Raymond Ibrahim
Indicadores proeminentes confirmam que os EUA são o principal facilitador da perseguição aos cristãos em todo o mundo hoje.
Senador John McCain se encontrando com terroristas islâmicos na Síria |
De acordo com a recém-lançada Lista de Vigilância Mundial de 2014 que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos, a Síria é o terceiro pior país do mundo para ser um cristão, o Iraque é o quarto, o Afeganistão é o quinto e a Líbia é o décimo-terceiro. Todos os quatro países recebem a designação mais forte, de “extrema perseguição” (outras designações são perseguição de nível: “grave,” “moderado” e “escasso”).
Além de estarem tão juntas e serem duramente classificadas, essas quatro nações têm outra coisa em comum: um grande envolvimento dos EUA. Três delas (Iraque, Afeganistão e Líbia) foram “libertas” graças às forças armadas americanas, enquanto que na quarta, a Síria, os EUA estão patrocinando ativamente os “combatentes da liberdade” contra o governo sírio, muitos dos quais merecem o rótulo de “terroristas.”
Só a situação da Síria é suficiente para incriminar a política externa americana. De acordo com a agência de notícias Reuters:
A organização Portas Abertas, um grupo não-denominacional que apoia os cristãos perseguidos em todo o mundo, disse nesta quarta-feira que documentou 2.123 assassinatos de cristãos que foram vítimas de martírio, em comparação com 1.201 que ocorreram em 2012. Só na Síria, foram 1.213 desses assassinatos no ano passado. “Essa é uma contagem mínima, com base no que foi divulgado na mídia e nós podemos confirmar,” disse Frans Veerman, chefe de pesquisa de Portas Abertas. Estimativas de outras organizações cristãs colocam a estatística anual em patamares maiores que chegam a 8.000. Leia Mais