Exclusivo: William Murray encoraja as duas nações a trabalhem em conjunto “antes que seja tarde demais para a civilização”
William Murray
A Federação Russa e os Estados Unidos enfrentam uma ameaça existencial não menos letal do que as duas nações uma vez que enfrentaram das potências do Eixo na Segunda Guerra Mundial — uma ameaça alimentada por uma ideologia que cultua a morte, literalmente, uma ideologia cujos adeptos literalmente amam a morte mais do que os cidadãos da Rússia e dos Estados Unidos amam a própria vida. Uma ameaça que consiste não de milhares ou milhões daqueles que estão dispostos a morrer para provocar a sua vitória final e o domínio sobre o mundo, mas de centenas de milhões.
Essa ameaça não é nova. A primeira guerra travada pelos Estados Unidos, pouco depois da sua fundação, foi contra apenas um dos elementos dessa ameaça. Uma batalha nessa guerra foi imortalizada no hino “Marines” do Corpo de Fuzileiros Navais.
Por mais de um milênio, bandos de saqueadores sequestravam mulheres para casamentos polígamos para apoiar esse inimigo da civilização desde o norte, na Irlanda, até o rio Volga. Os adeptos dessa ideologia pilharam navios e levaram marinheiros americanos como escravos, e invadiram as terras eslavas e germânicas várias vezes. Até o Vaticano foi saqueado para financiar o terror do ataque devastador dessa ideologia.
Hoje, esse inimigo comum, acreditando que todas as palavras de um déspota do século VI é a literal palavra de Deus, está maciçamente armado com armas modernas de guerra. A maior parte dessas armas são fornecidas pelas potências ocidentais, assim como no caso dos canhões que derrubaram as muralhas de Constantinopla, no século 15.
Durante o século passado, essa ameaça entrou em uma nova fase, em que os civis na Rússia e nos Estados Unidos são assassinados com sofisticados atos de terrorismo, incluindo ataques a bomba contra trens, aviões, edifícios de apartamentos, escolas e praças públicas. Crianças russas foram assassinadas em Beslan e crianças americanas do jardim de infância foram assassinadas no World Trade Center.
Surpreendentemente, essas duas grandes nações, a Rússia e os Estados Unidos, têm abordado essa ameaça existencial moderna, fornecendo ainda mais armas a vários elementos dela. Ainda recentemente, em 2012 os Estados Unidos estavam treinando e armando elementos “moderados” do que é hoje o Estado Islâmico. Enquanto nações inteiras estão deixando de existir e tornando-se paraísos para o treinamento jihadista — como no caso da Líbia —, a Rússia e os Estados Unidos focam sua atenção na defesa de suas nações uma da outra.
Enquanto islâmicos da guerra santa de língua inglesa e russa decapitam jovens meninos cristãos, estupram jovens meninas cristãs e usam as cabeças de suas vítimas como bolas de futebol, aviões espiões americanos e bombardeiros russos testam as defesas um do outro.
Ao invés de retirarem as armas nucleares do disfuncional governo islâmico do Paquistão, que mata os seus cidadãos cristãos por crimes de blasfêmia contra o islamismo, o Paquistão recebe ainda mais armas americanas, enquanto que a Rússia continua a armar o Irã.
Vamos começar com este objetivo simples, com o qual ambas as nações deveriam concordar — salvar o único grupo de pessoas mais perseguidas no mundo de hoje — os cristãos que estão sob o regime islâmico.
Vamos começar com compaixão.
A Federação Russa pode tomar uma primeira, abrindo as suas portas para algumas das dezenas de milhares de cristãos iraquianos que tiveram suas casas e igrejas destruídas.
A primeira aparição de Jesus Cristo após a sua Ascensão foi na estrada para Damasco. Lá, ele parou Saulo, que estava em sua missão à Damasco para perseguir e matar cristãos.
Os EUA também podem tomar uma atitude para ajudar aos cristãos da Síria, simplesmente parando o fornecimento de armas aos mercenários sauditas que estão usando essa mesma estrada, onde Jesus parou Saulo, para viajarem à Damasco para matarem os cristãos.
A grande causa comum da Rússia e dos Estados Unidos hoje, a maior ameaça, a ameaça existencial, está sendo ignorada.
No entanto, essa ameaça existencial não pode ser ignorada por meio da aceitação de leis politicamente corretas ou pela atitude de fingir que uma ideologia de ódio é pacífica.
Essa ideologia deu aos cristãos do Oriente Médio, que estão fugindo, as mesmas três opções que ela oferece aos judeus de Israel, aos cristãos da Rússia e aos secularistas dos Estados Unidos:
Convertam-se, sejam escravizados ou morram.
Mas, para a Rússia e os Estados Unidos, ainda há uma quarta opção, que não existe mais para cerca de um terço da população mundial — A VITÓRIA.
Essa quarta escolha não pode acontecer sem uma verdadeira confiança e cooperação mútuas entre americanos e russos.
Vamos, pelo menos, examinar essa quarta escolha antes que seja tarde demais para a civilização.
Nota: William J. Murray também é o diretor do programa “Natal para os Refugiados”, que oferece jantares de Natal para as crianças cristãs de refugiados do Iraque e da Síria a cada ano. O programa também fornece uma ajuda direta às famílias cristãs.
Traduzido por mim do artigo do WND: Main threat to U.S., Russia: Radical Islam, not each other
Fonte: www.juliosevero.com