A decisão do tribunal espanhol foi estranhamente similar a uma lei internacional de blasfêmia que está sendo promovida pela Organização de Cooperação Islâmica.
por Soeren Kern,
Imran Firasat e sua família |
Um tribunal espanhol está a deliberar o destino de Imran Firasat, um ex-muçulmano do Paquistão, que enfrenta a deportação iminente, porque o governo espanhol considerou sua crítica ao Islã como uma ameaça à segurança nacional.
Os advogados de Firasat, no entanto, argumentam que, enviá-lo de volta ao Paquistão ou para qualquer outro país muçulmano seria o equivalente a uma sentença de morte, porque a lei islâmica, a Sharia, prescreve a pena de morte para os muçulmanos que cometem apostasia.
Firasat, agora com 36 anos, obteve o asilo político na Espanha em 2006 por causa de ameaças de morte contra ele no Paquistão e na Indonésia por deixar a fé islâmica e se casar com uma não-muçulmana.
Mas, seis anos mais tarde, as autoridades espanholas iniciaram o processo de deportação contra Firasat, depois que ele lançou um filme amador de uma hora, intitulado “O Profeta Inocente: A vida de Maomé a partir de um ponto de vista diferente”.
Em 21 de dezembro de 2012, o ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, emitiu uma ordem de expulsão de Firasat, com base Leia Mais