Números do Candelabro de Ouro ( מְנוֹרָה, a Menorah )

Eu poderia fazer dezenas de correlações simbólicas do que representa a Menorah no contexto Bíblico, e é claro que a sua simbologia está também diretamente relacionada ao Messias, o Senhor Jesus; mas apresentar todas essas correlações faria deste post um livro e não é esse o objetivo.

Neste post vou abordar um aspecto da verdade revelada, através da combinação de números relacionados à Menorah. Todos os números mencionados nas Escrituras têm um significado, e a Menorah está repleta de números. Seguem alguns deles:

  • Uma única peça de ouro: O número 1 é símbolo de unidade, de singularidade, de unanimidade, de uma só Igreja (João 17:20,21), de um só Deus e um só Senhor (1 Cor 8:6).
  • Três botões: O número 3 simboliza a divindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Estes três botões sustentavam os sete braços da Menorah formando uma base sólida. Isto é um símbolo da verdade encontrada no fato de que Deus é o firme fundamento e aquele que sustenta a Igreja (Mat 28:19,20).
  • Sete lâmpadas: O número 7 simboliza plenitude, totalidade e perfeição. Sobre os sete braços havia sete lâmpadas acesas com fogo. Estas sete lâmpadas simbolizam os sete Espíritos que estão sobre o Messias, o Senhor Jesus (Is 11:2). Isto também se aplica à Igreja, que é o seu Corpo (Ap 1:4). Havia sete lâmpadas, mas apenas uma Luz. Há sete espíritos (Is 11:2), porém um só Espírito. O número 7 também é bastante significativo em muitas outras passagens bíblicas: sete festas, sete anos para o ciclo do Shemitah, etc…
  • Nove ornamentos: O número 9 é uma característica dos braços da Menorah. Em cada um dos seis braços procedentes da Menorah havia três taças, três botões e três flores. Cada braço tinha nove ornamentos ao todo. O número nove é o número do Espírito Santo na Igreja. Existem nove frutos do Espírito (Gal 5:22,23) e nove dons do Espírito (1 Cor 12:8-11).
  • Doze símbolos: No pedestal da Menorah havia quatro grupos de taças, botões e flores perfazendo um total de doze. O número doze representa a autoridade plena apostólica. Existem muitos outros exemplos nas Escrituras que confirmam este pensamento, como: os doze pães na Mesa da Proposição, os doze fundamentos da cidade de Deus, as doze pedras no peitoral do sumo sacerdote, as doze tribos de Israel e os doze apóstolos do Cordeiro.
  • Sessenta e seis: Somando-se o número de taças, botões e flores do pedestal e dos seis braços temos como resultado o total de livros da Bíblia. Havia três grupos de taças, botões e flores nos três braços de cada lado da Menorah. Se nós adicionarmos os doze do pedestal, temos um total de 39, o que nos leva ao número de livros do Antigo Testamento (3 x 9 = 27 + 12 = 39). Assim, os demais braços totalizam 27, correspondendo aos 27 livros do Novo Testamento. A soma total é de 66. Foi do agrado de Deus nos dar a sua Palavra em 66 livros reunidos em uma só Bíblia para iluminar os nossos caminhos (Sl 119:105). A Menorah nos recorda que precisamos da luz do Espírito Santo para iluminar esses 66 livros para a Igreja.
  • O número seis é também o símbolo do homem. Foi no sexto dia que o homem foi criado. O Livro de Deus é formado por 66 livros, sendo o único Livro da luz divina para o homem! A Bíblia é a Palavra de Deus para o homem perdido. Os 66 ornamentos da Menorah não eram separados, mas confeccionados em uma única peça de ouro. Da mesma forma, a Bíblia é composta de 66 livros unificados pelo Espírito e pela mente de Deus em um único Livro. A Bíblia toda é a essência da obra de Deus. Jesus ensinou a respeito da unidade das Escrituras, mencionando que toda a Palavra testemunha sobre Ele (Lc 24:27; Hb 10:5-9).

A exemplo da Menorah, a Igreja deve deixar a luz de Deus brilhar nas trevas deste mundo, trazendo a luz do conhecimento da glória de Deus, como é vista na face de Jesus Cristo (2 Cor 4:6). A vida do cristão deveria ser luz para os homens, pois a luz é a própria natureza e o caráter de Deus em Cristo.

 

** Adaptado de material de Kevin Conner

5 thoughts to “Números do Candelabro de Ouro ( מְנוֹרָה, a Menorah )”

  1. Como na parábola do semeador, enquanto estamos no caminho cuidemos para não sair dele, senão os pássaros (Espíritos Malignos) nos arrebatam a palavra do coração.
    E quando começar a última semana de Daniel, a guerra contra os 4 cavalos, isto será o tempo do terreno pedregoso e o sol queimará os que têm pouca raiz (fé);
    E na segunda metade da última semana de Daniel as pessoas estarão em meio a espinhos e poderão ser sufocadas.
    Lembrando a explicação de Jesus para isso:
    Beira do caminho – Quem não entende o maligno arrebata do seu coração a palavra, é o tempo antes da tribulação.
    Lugar pedregoso – tempo de angústia por causa da perseguição, tempo que o sol queima (4 cavalos) figura de escandalizar (negar a Cristo).
    E entre espinhos é o tempo de não comprar e nem vender por causa de Cristo, está é a sedução das riquezas.
    Paulo disse em seu tempo que eles não haviam passado por provação que não fosse humana, tenho para mim que Paulo e também os apóstolos passaram por um protótipo da tribulação que haverá de vir, a fim de nos dar um exemplo, porém quando MIGUEL derrubar o Dragão na metade da última semana de Daniel; as coisas vão ficar muito feias na terra.
    Essa é a tentação que não é humana que Paulo se referiu.
    No caminho então (as 5 virgens prudentes: época de Éfeso Esmirna Pérgamo Tiatira e Sardes) quem não entender a palavra pode se expõr ao risco de perder a salvação por causa do Maligno.
    Nos lugares pedregosos (Filadélfia) o risco é a perseguição por causa da palavra.
    Nos espinhos (Laodiceia) o perigo são as riquezas, o 666 será obrigatório para comprar e vender.
    Então irmãos haverá Zombaria (perseguição) e o risco de escandalizar-se (perda da salvação) por isso a necessidade de sermos prudentes.
    Há três portas da salvação e três paralelos para perder a porta e não acha-las:
    O caminho (A beira do caminho);
    A verdade (lugares pedregosos);
    E a vida (Entre os espinhos).
    Paz!

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