O “Tiro” de Davi em Golias

Quando I Samuel 17:50 descreve o confronto entre Davi e Golias, no qual relata que Davi prevaleceu sobre o filisteu “com uma funda e uma pedra, e feriu o filisteu e o matou, mas não havia espada na mão de Davi“, isso sugere que Davi não estaria munido de nada além de um “brinquedo de menino”. Entretanto, essa é uma interpretação sumamente enganosa. Em mãos adequadamente treinadas, a funda ou atiradeira revela ter sido uma das armas mais mortíferas de todas.

Uma atiradeira do comprimento do braço do atirador duplica a velocidade do projétil, fazendo com que a velocidade deste, ao deixar a funda, seja de quase cem metros por segundo, o que já é consideravelmente maior que a velocidade da flecha de um arco longo, que atinge apenas cerca de sessenta metros por segundo.

Tendo recebido um treinamento intensivo desde a infância, não há razão para crer que um fundeiro profissional não pudesse superar com bastante facilidade os cem metros por segundo e, quem sabe, até começar a se aproximar da velocidade inicial de um disparo de pistola calibre 45: cerca de 150 metros por segundo. E mais, o projétil liso de uma funda tem um alcance muito maior que o da flecha, com uma diferença de quase meio quilômetro, porque as penas da flecha produzem muita resistência ao avanço. O moderno recorde mundial de distância para uma pedra lançada com uma funda foi alcançado em 1981 por Larry Bray, que conseguiu atingir 437 metros e, em retrospectiva, considerou que poderia ter superado os seiscentos metros, com uma atiradeira melhor e com projéteis de chumbo.

Sempre se julgou que o ponto fraco da funda como arma era sua falta intrínseca de precisão, bem como a impossibilidade de as pedras perfurarem armaduras. Mas a descoberta arqueológica dos projéteis de Hamoukar, na atual Síria, contradisse essas duas crenças. Essa descoberta apresenta resquícios do embate brutal entre exércitos na antiga Mesopotâmia, onde foram encontrados vários projéteis.

O formato pontiagudo destes projéteis nos diz duas coisas: que eles eram capazes de perfurar armaduras e que os fundeiros deviam ter uma técnica para dispara-los com um giro, como uma bala de fuzil, a fim de mantê-los na trajetória certa durante o voo até o alvo. A precisão dos fundeiros devia equiparar-se facilmente à dos benjaminitas canhotos mencionados em Juizes 20:16, “cada um [ dos quais ] era capaz de atirar pedras à distância, mirando em um fio de cabelo e não errar“. Mais tarde ainda, em sua obra “História de Roma”, Tito Lívio relatou que os fundibulários de Aegium, Patrae e Dymae, “tendo sido treinados a atirar a longas distâncias através de arcos de circunferência moderada, eram capazes de ferir não apenas a cabeça dos inimigos, mas qualquer parte do rosto em que mirassem”.

Em vista dessas informações, pode-se perceber que Davi estava muito bem armado e preparado para derrotar o gigante Golias, portando não um simples “brinquedo” como muitos imaginam, mas uma arma com o poder de lançar um projétil, no caso uma pedra lisa, com a potência quase equivalente a de uma bala de uma arma de calibre 45 dos dias atuais. Considerando o relato do embate e a precisão do “tiro” de Davi, Golias com todo o seu tamanho tornou-se um alvo fácil, além disso, Davi tinha o apoio do Altíssimo, o qual foi fundamental para o desfecho relatado nas Escrituras.

Que o SENHOR lhe dê suporte e lhe proporcione também a vitória em suas batalhas! 🙏❤️

Jesus, Hebreus e o Pergaminho 11 Q Melquisedeque

É maravilhoso quando você começa a estudar profundamente vários materiais relacionados aos textos encontrados junto dos pergaminhos do Mar Morto … são verdadeiros tesouros!!! Eles nos ajudam a entender como pensavam muitos Rabinos e pessoas da época de Cristo. Assim como podem nos ajudar a entender e a interpretar melhor determinadas passagens, como também trazer mais luz para uma série de escritos vistos nos autores do Novo Testamento.

Uma dessas coisas pode ser percebida na questão de quando Jesus vai à sinagoga e eles lhe entregam o pergaminho; e Jesus vai para Isaías 61. Jesus lê apenas uma parte do texto, pois Ele sabe exatamente tudo o que envolve o texto e toda a questão relacionada ao Jubileu que está na citação de Isaías 61 … visto que esse texto tem uma profecia messiânica e é sobre uma restauração final, um jubileu final, um resgate definitivo.

E nós podemos realmente encontrar todos esses conceitos em um texto da época do Segundo Templo, como o que está descrito no que é chamado 11 Q Melquisedeque ( vide imagem acima ou aqui ). Este é um dos Pergaminhos do Mar Morto, encontrados na caverna 11. Ele é chamado 11 Q Melquisedeque por um motivo simples … nele, Melquisedeque é mencionado.

E adivinhe, adivinhe só?! Melquisedeque torna-se análogo a Jesus no livro de Hebreus, e isso não é por engano, não é por acaso. Eu vou citar abaixo o texto traduzido do pergaminho 11 Q Melquisedeque. Não apenas essa passagem citará Levítico 25, porque está falando sobre a libertação dos cativos e tudo que o envolve, mas também vai citar, acredite ou não, o Salmo 82 … onde Deus julga os deuses.

Segue o texto traduzido do pergaminho ( meus comentários estão entre colchetes ) …

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E quanto ao que ele disse, [ citando o texto de Levítico 25:13 ], no ano de jubileu. você deve devolver cada um à sua propriedade. Sobre isso. Ele disse [ citando Deuteronômio 15 ], esta é a maneira da liberação. Todo credor deve liberar o que ele emprestou ao seu vizinho. Ele não deve coagir o seu vizinho ou ao seu irmão porque foi proclamada uma libertação por Deus.

Aqui está a sua interpretação. [ linha quatro ], nos últimos dias se refere aos cativos [ prisioneiros ] que [ aqui há uma lacuna no texto do pergaminho ] e Ele os atribuirá aos Filhos do Céu e à herança de Melquisedeque, eles são a herança em meio a porção de Melquisedeque, que os devolverá e proclamará para eles a liberdade, perdoando-lhes as dívidas [ ações erradas ] e de todas as suas iniqüidades.

E isso acontecerá na primeira semana do Jubileu, o qual segue os nove Jubileus. E o Dia da Expiação é o décimo Jubileu [ o texto do pergaminho refere-se ao ciclo de 490 anos associado a Daniel 9 ]. [ Linha 8 ] Este é o décimo Jubileu no qual a expiação deve ser feita para todos os Filhos da Luz e para os homens da porção de Melquisedeque, de acordo com todas as suas obras para este tempo, pois este é o momento do ano da graça para Melquisedeque e, por sua força, julgará os santos de Deus, executando os estatutos de julgamento como está escrito sobre ele nas canções de Davi, [ citação do Salmo 82 ], ELOHIYM [ Deus, o SENHOR ] assiste na congregação divina; no meio dos deuses [ elohiym ], estabelece o Seu julgamento.

E dizia respeito a Ele que Ele disse: Que a assembléia dos povos volte ao auge acima deles; EL [ Deus ] julgará os povos [ Salmo 7:7,8 ]. Quanto ao que Ele ajudou, por quanto tempo vocês julgarão injustamente e tomareis partido pela causa dos ímpios?, [ Salmo 82:2 ], sua interpretação diz respeito a Belial [ Satanás ] e aos espíritos de sua sorte que se rebelaram afastando-se dos preceitos de Deus para … [ outra lacuna no texto do pergaminho ] … e Melquisedeque vingará a vingança dos juízos de Deus … [ outra lacuna no texto do pergaminho ] … e Ele irá arrastá-los da mão de Belial e da mão de todos os espíritos de seu lote [ refere-se aos anjos que se rebelaram com Satanás ].

E todos os deuses da Justiça irão ajudá-lo na destruição de Belial [ Satanás ]. E o alto é … [ outra lacuna no texto do pergaminho ] … todos os Filhos de Deus … isto … Este é o dia da Paz [ Salvação ] sobre o qual Deus falou pelo profeta Isaías, que disse: Quão belos sobre os montes são os pés do mensageiro que proclama a paz, que traz boas novas, que proclama a salvação, que diz a Sião: Seu ELOHIYM [ Deus ] reina [ citando Isaías 52:7 ]. Sua interpretação; as montanhas são os profetas … e o mensageiro é o Ungido do Espírito, a respeito de quem Daniel disse: Até um ungido, um príncipe [ citando Daniel 9:25 ] … E aquele que traz boas notícias, que proclama a salvação: diz respeito a ele que está escrito … Para consolar todos os que lamentam, para conceder aos que lamentam em Sião [ citando Isaías 61:2,3 ]. Para confortar aqueles que lamentam: … sua interpretação, para fazê-los entender todas as eras de tempo … Na verdade … se afastará de Belial [ Satanás ] … pelo julgamento de Deus, como está escrito sobre ele, quem diz Sião; seu ELOHIYM [ Deus ] reina. Sião é … [ outra lacuna no texto do pergaminho ] …, aqueles que defendem a Aliança, que voltam de andar no caminho do povo. E o seu ELOHIYM [ Deus ] é Melquisedeque, que os salvará da mão de Belial [ Satanás ]. Quanto ao que Ele disse, então fareis passar a trombeta por toda a vossa terra [ citando Levítico 25:9 ]”
—————– Fim ————————–

Você conseguiu entender o que acabou de ler nesse texto antigo da época do Segundo Templo encontrado nos pergaminhos do Mar Morto?

Ele liga o ciclo do Jubileu profeticamente para o associar a um Messias vindouro, uma figura libertadora que vem, de alguma forma, ligado a Melquisedeque, e que é também o Elohyim ( Deus ) que julga os outros elohiym ( Satanás e seus comparsas ) como no Salmo 82. Esse é um texto judaico, antes da era cristã, que estava entre os pergaminhos do Mar Morto.

Você sabe o que isso significa?! Mais tarde, quando o escritor de Hebreus escrevendo aos hebreus, ele liga Jesus a Melquisedeque. Ele traz consigo todos esses conceitos. Todas essas idéias estão ligadas a esse tipo de coisas e, portanto, eles tinham essa noção de que o Messias iria fazer essas ações e a aparência do Messias teria que ter algo a ver com o julgamento dos deuses sobre as nações no Salmo 82 e a libertação.

É uma restauração do reino, um retorno ao Éden. Todas essas idéias estão flutuando em todas as cabeças razoavelmente educadas dos judeus da época de Cristo … então quando Jesus diz certas coisas e os escritores do Novo Testamento começam a escrever sobre essas coisas, eles podem processar todo esse material. Eles estão conectando os pontos em suas cabeças.

O ciclo do Jubileu ainda não foi concluído. Ele será completado quando Jesus retornar, porque será quando chegaremos ao Dia do Senhor. É quando as nações serão todas recuperadas. Estamos nesse processo agora. A visão de mundo de Deuteronômio 32 está sendo aplicada no livro de Atos do Novo Testamento. Estamos vivenciando essa época desde os tempos de Atos e, em breve, com o retorno de Cristo, esse processo será concluído.

Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem, tendo sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 5:7-10)

Por isso, diz: Quando Ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às regiões inferiores da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas.” (Efésios 4:8-10)

Que o SENHOR lhe abençoe! ?

Como Deus Promoveu o Retorno dos Judeus à Israel

Aos que gostam de história e de observar as digitais do SENHOR movimentando-a, seguem algumas informações:

A partir do século 18, o SENHOR começou a enriquecer muitos judeus para promover o seu retorno; em 1750, a Rússia decretou tolerância aos judeus; em 1753, a Inglaterra naturalizou os judeus residentes como cidadãos; o que também ocorreu em 1780 na Áustria e em 1788 na França; em 1806 a Rússia chamou os judeus de volta, banidos por Pedro, o Grande; também em 1806 a Itália emancipou os judeus e a Prússia, em 1813, reconheceu os seus direitos.

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Em 1838 e 39, o The Times, de Londres, publicou as idéias do Lord Shaftes Bury sobre o retorno de Israel à sua terra, apelando para a Rainha Vitória para interceder a favor de suas teses.

Em 1860, a Aliança Hebraica foi fundada para promover a liberdade dos judeus em todos os países e colonizar a terra prometida. Assim, vemos os gentios, mais uma vez, de uma maneira indireta, patrocinando o retorno de Israel.

De repente … em 1867 a Turquia permite o retorno dos judeus. Na mesma ocasião espalhou-se a notícia em Londres de que um industrial judeu, Sir Moses Montifiore, colocou uma fábrica de tecidos em Jerusalém, juntamente com um moinho de trigo e uma vila de casas, indo à falência logo após.

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Em 1878, houve o primeiro encontro de Conferências Proféticas em Nova Iorque, na Igreja de Santa Trindade, com a presença de 49 pastores presbiterianos, 23 batistas e os restantes entre episcopais, luteranos e metodistas, ao todo eram 122. Houve um compromisso solene entre eles de ensinar a Segunda Vinda de Cristo e a restauração de Israel. A expectação do retorno do Senhor e de Israel aumentaram nos arraiais evangélicos.

Em 1879, um judeu crente, Adolfo Saphir, presbiteriano, realizava uma série de conferências sobre o tema: Israel e a Bíblia, em Londres. Mais tarde fundou uma entidade de Evangelismo aos judeus – Testemunho Hebreu-Cristão para Israel. Em 1889, John Wilkinson publicou um livro chamado “Israel, minha Glória”, um clássico mundial. Wilkinson também foi fundador de uma Missão de evangelismo aos judeus em 1876, em Londres, cujos resultados se fizeram sentir na França, Europa oriental, norte da África e até no Brasil, com a presença de Salomão Ginsburg, convertido pelo trabalho missionário desta entidade.

Entre 1860 a 1899, o evangelista Moody ganhou centenas de almas ao difundir em seus temas, nos sermões evangelísticos, a volta de Cristo e o retorno de Israel.

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Em 5 de março de 1891, o metodista Blackstone, missionário aos judeus, publicou um manifesto juntamente com mais 550 assinaturas de clérigos, homens de negócios e editores; o manifesto apelava ao secretário de Estado do presidente Harrison dos EUA, pedindo a interferência do presidente junto às nações para que desse de volta a Palestina para os judeus. Blackstone viajou para Israel e relatou com detalhes minuciosos a condições favoráveis para tornar a florescer a nação de Israel.

Em 1908, Blackstone escreveu um livro chamado: “Jesus está voltando” que foi traduzido para o português, cujos exemplares são raros; ali o autor defende a restauração literal de Israel conforme as Escrituras.

Em 1897, Teodoro Herlz realiza o 1º Congresso Sionista, onde profere a famosa profecia de que os judeus voltariam a ter a sua terra num prazo de até 50 anos (1 jubileu), o que veio a se comprovar em novembro de 1947.

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Em 1917, Allemby conquista a Palestina dos Otomanos, entrando em Jerusalém, puxando o seu cavalo para não ser confundido com o Messias; Allemby, o general Inglês, se tornou o marco de retorno de Israel.

Em 2 de novembro de 1917, o governo Britânico reconhecia a necessidade do estabelecimento do Estado de Israel através da Declaração de Balfour.

Em 1920, o Reverendo Alfredo Borges Teixeira, da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, movido por grande expectação quanto à Segunda Vinda de Cristo e ao retorno de Israel, publicou um clássico da literatura evangélica brasileira: “Maranata, o Senhor vem”; republicado 50 anos mais tarde (1970).

Em 1933, Samuel Schor, um judeu crente, publicou nos EUA um livro com o título: “A Eternidade da Nação e a Volta do Rei”, já falando de Israel como uma nação restaurada.

De repente … o nazismo, a II Guerra Mundial e o seu término e … em 29 de Novembro de 1947 foi aprovado um Plano de Partilha da Palestina pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da sua Resolução 181. Em 14 de maio de 1948, na ONU, Israel é proclamado como Estado independente.

Enfim, é muito interessante ver os movimentos progressivos ao se observar os eventos antecedentes que culminaram nos momentos históricos de 1947 e 1948, com relação à nação de Israel, sem esquecer todas as “ondas de imigração” (Aliyoth) de retorno dos judeus à sua terra antes desse tempo, conhecidas como “Aliyah”:

  • 1ª Aliyah (1882-1903) : 25.000 judeus vindos da Rússia; 1.000 judeus vindos do Iêmen.
  • 2ª Aliyah (1904-1914): 40.000 judeus, principalmente da Rússia, mas também da Polônia.
  • 3ª Aliyah (1919-1923): 35.000, principalmente da Rússia (53%), mas também da Lituânia e Romênia (36%). Os demais vieram do Leste Europeu, com exceção de 800 imigrantes provenientes da Europa Ocidental.
  • 4ª Aliyah (1924-1931): 80.000 da Polônia (50%) e da União Soviética, Lituânia e Romênia (50%).
  • 5ª Aliyah (1932-1938): sob o governo de Hitler, 250.000 judeus, principalmente fugitivos de Alemanha, Polônia e Europa Central.
  • 6ª Aliyah (1934-1947): os chamados imigrantes “ilegais”, antes, durante e após a II Guerra Mundial, apesar das barreiras britânicas.

Nefesh

Fontepublicado originalmente aqui

UNESCO acaba de decidir que a Tumba de Raquel e a Caverna dos Patriarcas são locais MUÇULMANOS!!

A votação realizada hoje teve de resultado 26 votos a favor contra 6 em oposição (e 25 abstenções).

Quando digo que os cristãos estão subestimando o mundo muçulmano, estou falando MUITO SÉRIO, aqui mais uma prova do que vem se desenhando ao longe, mas muitos ainda DORMEM …

Segue trecho do artigo traduzido:
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A UNESCO aprovou uma resolução declarando nesta quarta-feira que dois locais bíblicos judaicos, o Túmulo de Raquel, perto de Belém e a Caverna dos Patriarcas em Hebrom, são locais sagrados ISLÂMICOS.

Um esboço anterior da resolução, patrocinada por seis nações membros do executivo da UNESCO, Argélia, Egipto, Kuwait, Marrocos, Tunísia e os Emirados Árabes Unidos – incluído o Muro Ocidental, conhecido em hebraico como o Kotel, chamando-o de uma extensão da al-Aksa e, portanto, um local sagrado para os muçulmanos também. Na versão revista caiu essa reivindicação.

A resolução também acusou Israel de “agressão e medidas ilegais” no Monte do Templo que afetam a liberdade de culto e de acesso à Mesquita al-Aksa aos muçulmanos. Ele ainda acusou Israel de tentar mudar o status quo desde 1967, literalmente, o oposto do que Israel está tentando fazer.

A maioria dos 58 países-membro da UNESCO já apoiaram historicamente resoluções palestinas e na votação de quarta-feira isso não foi totalmente inesperado.

Para quem crê na Bíblia, cristãos e judeus, a idéia de que esses locais bíblicos de alguma forma se transformaram em locais islâmicos é ridícula.

A Bíblia registra que Abraão comprou a caverna e o campo próximo a ele cerca de 3.700 anos atrás, como um local de enterro da família (ver Gênesis 23-25), com exceção da segunda esposa de Jacó, Raquel, a mãe de José e Benjamin, que foi enterrada perto de Belém (ver Gênesis 35:16-20).

Enquanto isso, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon chegou a Israel nesta terça-feira para se reunir com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

“Eu acho que é hora de dizer a verdade sobre o terrorismo palestino”, disse Netanyahu em suas observações iniciais para o chefe da ONU. “Não é sobre os assentamentos, não é sobre o processo de paz, mas trata-se do desejo de destruir o Estado de Israel, pura e simples”.

Mais dados no artigo compartilhado …

“We need to keep the situation from escalating into a religious conflict with potential regional applications.”
CHARISMANEWS.COM|POR TZIPPE BARROW/CBN

Fonte: Dionei Vieira – A votação realizada hoje teve de resultado 26…

O Novo Sistema Financeiro do Califado e da Babilônia

“Mas, em lugar dos deuses, honrará o deus das fortalezas; a um deus que seus pais não conheceram, honrará com ouro, com prata, com pedras preciosas e coisas agradáveis.” (Daniel 11:38)

 

artigo de Rodrigo Silva,

 

O Califado do Estado Islâmico acaba de anunciar que cunhou moedas de ouro e prata para promover e honrar as leis de Alá sobre transações financeiras. O Estado Islâmico pode não ser o Anticristo ainda, mas o sistema está claramente sendo posto em prática na região geográfica onde a profecia bíblica diz que o Anticristo subirá ao poder, as terras da Assíria e da Babilônia, que é a nação moderna do Iraque e partes da Síria.

 

O Estado Islâmico do Iraque e da Síria lançou recentemente um documentário com uma produção muito elevada e de qualidade em que eles mostram como o seu novo sistema financeiro, baseado em ouro e prata, está projetado para destruir o capitalismo ocidental e o sistema do petrodólar, que troca o petróleo islâmico do Oriente Médio por dólares norte-americanos. Seu novo plano é destruir o sistema financeiro ocidental com a venda de petróleo com o ouro e a criação de um sistema financeiro do mundo islâmico baseado em ouro.

 
Em torno do oitavo minuto, o narrador diz que “a terra dos dois rios“, uma referência para os rios Tigre e Eufrates no Iraque, foi o local para a criação deste novo sistema religioso e financeiro no âmbito do Califado Islâmico. Para você isso pode não ter qualquer significado, mas para nós, esta é uma grande notícia com grande significado profético e aqui está o porquê. O fato de que eles escolheram a “terra dos dois rios” no Iraque é profeticamente relevante. Nós escrevemos em nosso livro que a futura capital religiosa, política e comercial do fim dos tempos estaria localizada na Babilônia, no atual Iraque, conhecido nos tempos bíblicos como a “terra de Sinar“. A palavra “Sinar” em hebraico significa “país de dois rios” (Tigre e Eufrates). A “terra dos dois rios” no Iraque é o local de nascimento do novo sistema financeiro islâmico. Veja o significado da palavra Sinar na imagem abaixo como encontrada na Bíblia.

 

 
Nós escrevemos nas páginas 201-202 do nosso livro que a Babilônia, na terra de Sinar no Iraque se tornaria a capital política, religiosa e comercial do fim dos tempos sob um califado islâmico revivido. Abaixo está a tradução das páginas 201-202 do nosso livro.

Encontramos nas Escrituras proféticas algo que os estudiosos de profecias chamam como “Lei da Dupla Referência”. Esta lei estabelece que em uma passagem profética, Deus faz referência a um cumprimento mais cedo e um cumprimento mais tarde. Isto é o que encontramos nas profecias a respeito da cidade da Babilônia. Tanto Isaías quanto Jeremias predisseram a queda da Babilônia, que ocorreu em 539 aC e a destruição da Babilônia, que ainda está no futuro. De acordo com Isaías 13 e 14, Jeremias 50 e 51 e Apocalipse 17 e 18, a destruição da Babilônia é um evento futuro. Ao longo dos séculos, a cidade tornou-se um monte de ruínas e foi abandonada. Mas a Bíblia prediz que a Babilônia seria reconstruída para ser totalmente destruída. Dentro de Zacarias 5 lemos que o profeta teve uma visão de uma mulher sentada no meio de um efa [ uma medida de quantidade para secos igual a 3 seás ou 10 ômeres; o mesmo que a medida para líqüidos denominada bato; (aproximadamente 9 galões britânicos 40l) ] que seria transportada de um lugar para outro:

Saiu o anjo que falava comigo e me disse: Levanta, agora, os olhos e vê que é isto que sai. Eu perguntei: que é isto? Ele me respondeu: É um efa que sai. Disse ainda: Isto é a iniqüidade em toda a terra. Eis que foi levantada a tampa de chumbo, e uma mulher estava sentada dentro do efa. Prosseguiu o anjo: Isto é a impiedade. E a lançou para o fundo do efa, sobre cuja boca pôs o peso de chumbo. Levantei os olhos e vi, e eis que saíram duas mulheres; havia vento em suas asas, que eram como de cegonha; e levantaram o efa entre a terra e o céu. Então, perguntei ao anjo que falava comigo: para onde levam elas o efa? Respondeu-me: Para edificarem àquela mulher uma casa na terra de Sinar, e, estando esta acabada, ela será posta ali em seu próprio lugar.” (Zacarias 5: 5-11)

Zacarias teve esta visão: “No oitavo mês, no segundo ano de Dario” (Zacarias 1:1)

Isso foi no ano de 519 aC, 20 anos após a Babilônia ter sido conquistado por Ciro em 539 aC. Isto significa que a visão aguarda um futuro cumprimento. A visão de Zacarias representada pela mulher sentada no meio de uma efa tem um significado muito simbólico. A efa é uma medição de cesta que representa a economia e o comércio. A mulher na efa é chamado de “maldade” que representa a rebelião da humanidade contra Deus. Deus diz que esta mulher iria, eventualmente, ser levada de volta para a terra de Sinar, conhecida como Iraque nos dias modernos. Em Apocalipse 17 outra mulher representa o aspecto religioso da Babilônia. Esta poderia ser a mesma mulher que Zacarias viu em sua visão. Em Apocalipse 18, vemos o aspecto econômico e político da Babilônia, que é representada pela efa na visão de Zacarias. Isto significa que o sistema comercial, político e religioso da Babilônia retornará à sua base original para receber o seu julgamento final. Assim, a conclusão é que a cidade literal da Babilônia, às margens do Eufrates, deve ser reconstruída.

O Dr. Arnold Fruchtenbaum escreve: “as profecias referentes à cidade de Babilônia nunca foram cumpridas no passado, como qualquer artigo de uma enciclopédia sobre a Babilônia deixará bastante claro. Para que estas profecias sejam cumpridas, isso exigirá a reconstrução da cidade da Babilônia, na mesma área em geral. A antiga Babilônia é o atual Iraque dos dias de hoje”.

O Dr. Henry Morris, um cientista e um comentarista da Bíblia escreve o seguinte em seu comentário sobre o livro do Apocalipse: “Estudos de computador do Institute for Creation Research têm mostrado, por exemplo, que a Babilônia está muito perto do centro geográfico do conjunto de massas de terra do planeta. Está dentro de distâncias navegáveis ​​do Golfo Pérsico e está na encruzilhada de três grandes continentes: Europa, Ásia e África. Assim, não há mais nenhum local ideal em qualquer lugar para uma centro de comércio mundial, um centro de comunicação mundial, um centro bancário mundial, um centro educativo mundial, ou especialmente, a capital do mundo! O maior historiador dos tempos modernos, Arnold Toynbee, costumava estressar a todos os seus leitores e ouvintes dizendo que a Babilônia seria o melhor lugar do mundo para se construir uma futura metrópole cultural do mundo”.

Estes autores concordam que a Babilônia precisa ser reconstruída. Por que Babilônia têm de ser reconstruída? De acordo com Apocalipse 18, a Babilônia será a capital política e econômica do próprio Anticristo, que é chamado ”o rei de Babilônia” em Isaías 14:4.

G.H. Langer escreve: ”A Babilônia existe desde os dias de Nimrod (Gen.10: 10), mas os altos e baixos daquele estado durante esses mil e quinhentos anos não importam profeticamente. Foi quando Nabucodonosor fez a Babilônia centro de um império mundial que o primeiro reino da profecia surgiu. Os Medos e Persas tinham tido uma história quase igualmente longa, mas que é de nenhuma conta profeticamente falando. Foi quando Ciro fez da Babilônia o centro de seu reino que o segundo reino da profecia apareceu. Os Estados Gregas tinham estado lutando, se desenvolvendo, colonizando por muito tempo séculos antes de Alexandre, mas a profecia não leva isso em conta isso. Isto simplesmente não importa. Foi quando Alexandre fez da Babilônia o seu mundo e o centro do terceiro reino, que a profecia tornou-se presente. É assim com o quarto império, como certamente é o esperado. As mutações de seu longo curso são de pequena preocupação profeticamente. A interpretação divina e o concentrado interesse profundo nos últimos dias, será quando o Anticristo fizer da Babilônia a sua capital.

Leia os textos acima com cuidado e, em seguida, compare com o documentário produzido pelo Estado islâmico. Abaixo está o link para o documentário. Preste muita atenção em torno do oitavo minuto quando eles anunciam que a “terra dos dois rios“, conhecido na Bíblia como Sinar ou “país de dois rios”, “Babilônia” e “Caldéia” é o berço do novo sistema financeiro do Califado islâmico baseado em ouro e prata.

A ascensão do Khilafah e o retorno do dinar de ouro

Fonte: The Caliphate’s new financial system and Babylon | The Coming Bible Prophecy Reformation

Torá em Debate – Profecias Messiânicas

Abaixo, segue um vídeo do programa Torá em Debate, gravado em 11/02/2014, que aborda questões sobre as profecia Messiânicas relacionadas a Israel. O vídeo de 56 minutos aborda as mudanças ocorridas em Israel a respeito de Jesus e de profecias relacionadas ao mesmo, comentando inclusive sobre a profecia do Rabino Yitzchak Kaduri e suas últimas profecias. Eu já escrevi sobre isso no blog neste post aqui, abaixo segue o trecho sobre o que escrevi relacionado a isto:

No livro de Carl Gallups (veja aqui), “The Rabbi Who Found Messiah” (O Rabino Que Encontrou O Messias), o autor relata a história do Rabino Yitzchak Kaduri que afirmou, pouco antes de morrer que teve um encontro com o Messias, tão esperado pelos judeus. Kaduri foi um rabino altamente respeitado no mundo judaico e fora dele, tanto que no advento de sua morte, o seu enterro foi acompanhado por diversos chefes de estado e milhares de pessoas seguiram o cortejo em Jerusalém, causando uma paralização do trânsito de muitas regiões de Jerusalém.

Basicamente, este rabino que morreu em 2006 com 108 anos de idade, afirmou ter tido uma visão onde o Messias se revelou a ele com sua verdadeira identidade. Antes de Kaduri morrer, ele escreveu uma nota para ser lida após a sua morte onde nela estaria codificado o nome do Messias. Bem, essa nota veio a público e tal foi a surpresa ao saberem que o nome codificado era Yeshua (Jesus), o que causou um grande alvoroço visto que, por ser um rabino ortodoxo, eles não consideram Jesus como o Messias, então a notícia caiu como uma bomba no meio judaico em 2007. Tanto que removeram a nota do site Leia Mais

Escatologia – Daniel 9:26 – Quem são as pessoas do príncipe que há de vir?

Talvez o pilar de sustentação mais importante da teoria do Anticristo Europeu é uma profecia de uma linha, encontrada no nono capítulo do Livro de Daniel. Esta pequena profecia, mas muito importante, simplesmente afirma que:

“O povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário”. – Daniel 9:26.

 Embora diferentes interpretações foram oferecidas quanto ao significado exato dessa passagem, a posição majoritária sustenta que esta profecia está nos dizendo que as pessoas específicas (ou povos) que destruíram Jerusalém e o Templo em 70 dC, são os ancestrais dos povos que nos últimos dias seriam os seguidores primários do Anticristo (o príncipe ou o governante que está por vir). Assim, de acordo com esta posição, o verso deve ser entendido como se segue:

 “As pessoas (os seguidores primários) do príncipe (o anticristo) que há de vir (nos últimos dias) destruirá a cidade (Jerusalém) e o santuário (Templo Judeu)”.

A maioria acredita que a destruição “da cidade e do santuário”, são uma referência para a destruição que ocorreu em 70 dC, quando as legiões romanas, sob o comando do general Titus, destruiram tanto a capital judaica, Jerusalém, como o seu Templo. Dessa forma, a grande maioria dos estudiosos de profecias e seus alunos concluíram Leia Mais