Talvez o pilar de sustentação mais importante da teoria do Anticristo Europeu é uma profecia de uma linha, encontrada no nono capítulo do Livro de Daniel. Esta pequena profecia, mas muito importante, simplesmente afirma que:
“O povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário”. – Daniel 9:26.
Embora diferentes interpretações foram oferecidas quanto ao significado exato dessa passagem, a posição majoritária sustenta que esta profecia está nos dizendo que as pessoas específicas (ou povos) que destruíram Jerusalém e o Templo em 70 dC, são os ancestrais dos povos que nos últimos dias seriam os seguidores primários do Anticristo (o príncipe ou o governante que está por vir). Assim, de acordo com esta posição, o verso deve ser entendido como se segue:
“As pessoas (os seguidores primários) do príncipe (o anticristo) que há de vir (nos últimos dias) destruirá a cidade (Jerusalém) e o santuário (Templo Judeu)”.
A maioria acredita que a destruição “da cidade e do santuário”, são uma referência para a destruição que ocorreu em 70 dC, quando as legiões romanas, sob o comando do general Titus, destruiram tanto a capital judaica, Jerusalém, como o seu Templo. Dessa forma, a grande maioria dos estudiosos de profecias e seus alunos concluíram que os povos romanos de 70 dC podem ser identificados como os ancestrais dos povos seguidores do Anticristo. Porque os soldados eram cidadãos romanos, muitos concluem que os seguidores primários do Anticristo nos últimos dias serão os europeus em geral ou, especificamente, italianos. Esta noção, é claro, está enraizada no fato de que foram os comandantes romanos (cuja capital era em Roma, Itália), que comandaram os exércitos destruidores, mas também na crença equivocada de que a maioria dos soldados romanos eram italianos ou europeus. Eu digo “crença equivocada”, porque tanto o testemunho histórico como o consenso dos estudiosos modernos dizem-nos que bem poucos soldados que participaram da destruição do Templo e de Jerusalém, em 70 dC, eram europeus. De fato, como veremos, os fatos históricos revelam um quadro muito diferente.
Recrutas no Exército Romano
Um breve trecho de história em ordem: Antes do Império Romano tornar-se um Império, foi chamado de República Romana. Nos primeiros dias da República, a medida em que ia evoluindo para tornar-se o Império Romano (principalmente antes da virada do primeiro século), a maioria dos soldados (chamados legionários) recrutados para servir nos exércitos romanos (legiões) eram italianos de Roma e de regiões próximas. No entanto, como o Império se expandiu de forma bastante dramática, tornou-se quase impossível para o Império ter soldados apenas de homens da Itália. Não haviam homens italianos o suficiente para espalhar como soldados por todo o vasto Império Romano, que incluía toda a Europa, Norte de África e uma grande área do Oriente Médio. Assim, no início do primeiro século, o imperador Augustus fez uma série de reformas profundas que levaram a mudanças dramáticas na composição étnica dos exércitos romanos. Após as reformas de Augustus, a única parte adequada do exército romano que continuou a consistir em grande parte de italianos de Roma foi a Guarda Pretoriana; uma unidade militar de elite, cujo trabalho era proteger especificamente o Imperador e as tendas dos generais. Mas após as reformas de Augustus, o resto do exército que estava crescendo era cada vez mais composto por qualquer um, exceto soldados italianos. Em vez disso, eles foram compostos pelos que eram conhecidos como “provincianos” ou cidadãos que viviam nas províncias – nas extremidades exteriores do Império, distantes da capital Roma. A “provincialização” do exército era a situação real de todas as legiões romanas deste período de tempo, mas era claro, nítido, o caso no que diz respeito às legiões orientais que foram usadas para atacar Jerusalém. Ambos os registros, baseados nos resgistros históricos antigos bem como nos estudos modernos, confirmam isso claramente. Vamos examinar algumas das provas.
Primeira Testemunha: Publius Cornelius Tacitus
Publius Cornelius Tacitus era tanto um senador como um historiador do Império Romano, que escreveu extensivamente sobre o período específico que estamos examinando agora. As porções remanescentes de suas duas grandes obras – os Anais e A História – tornaram-se uma fonte vital de informações a partir deste período do Império Romano. Falando sobre o ataque de Jerusalém pelos romanos, Tacitus descreve as legiões específicas e os povos que compunham principalmente o exército atacante:
“Titus César … encontrou na Judéia três legiões, a 5º, a 10º e a 15º … Para estes ele acrescentou a 12º da Síria, e alguns homens pertencentes a 18º e a 3º, que ele havia retirado da Alexandria. Esta força estava acompanhada … por um forte contingente de árabes, que odiavam os judeus com o ódio habitual dos vizinhos …” – Tacitus, A História, Nova Edição do livro 5.1 do Editor: Moses Hadas, Tradutores: Alfred Church, William Brodribb (Modern Library, New York , 2003).
Existem vários itens importantes de informação que podemos obter a partir desta referência. Em primeiro lugar, aprendemos que as legiões romanas tinham ficado acampadas na Judéia, na Síria e no Egito. Em segundo lugar, aprendemos que, além das legiões romanas, também houve “um forte contingente de árabes, que odiavam os judeus” que acompanhavam os soldados. Infelizmente, pouco mudou desde o primeiro século a respeito do ódio regional geral ao povo judeu. Na verdade, foi justamente esse ódio antigo que foi o fator determinante no desenrolar dos acontecimentos que levaram à destruição do Templo, como veremos.
Segunda Testemunha: Titus Flavius Josephus
Titus Flavius Josephus, outro historiador insubstituível, que a partir deste período também confirma o relato de Tacitus:
“Então Vespasiano enviou seu filho Titus [que], veio por terra para a Síria, onde se reuniram às forças romanas, com um número considerável de auxiliares dos reis naquela vizinhança”. – Flavius Josephus, As Obras Completas de Josephus, As Guerras dos Judeus ou A História da Destruição de Jerusalém, Livro III, Capítulo 1, parágrafo 3.
Mais uma vez, Josephus revela que as legiões romanas usadas para atacarem Jerusalém estavam acampadas na Síria. Este é o lugar onde Titus se reuniu com eles e então seguiu para a capital judaica. Ele também detalha que houve “um número considerável” de auxiliares ou voluntários, da Síria e regiões vizinhas, que também uniram-se ao ataque. Mais tarde, Josephus também detalha o número específico de soldados árabes que uniram forças com os exércitos invasores:
“Malcus também, o rei da Arábia, enviou mil cavaleiros, além de cinco mil homens de infantaria, a maior parte dos quais eram arqueiros; para que todo o exército, incluindo os auxiliares enviados pelos reis, assim como cavaleiros e lacaios, quando todos estivessem unidos em conjunto, totalizariam sessenta mil”. – Flavius Josephus, As Obras Completas de Josephus, As Guerras dos Judeus ou A História da Destruição de Jerusalém, Livro III, Capítulo 4, parágrafo 2.
Enquanto o número de homens que compunham uma legião oscilava, durante este período de tempo, uma legião continha cerca de 5.000 homens. Aqui vemos que houveram soldados árabes, auxiliares/voluntários, suficientes para compor mais de uma legião completa!
As Legiões do Leste
Agora vamos olhar para as legiões específicas que foram usadas para atacar o povo judeu, bem como as regiões onde eles estavam acampados durante o período de tempo que leva até 70 dC, quando Jerusalém foi destruída. Das seis legiões, apenas uma foi guarnecida fora do Oriente Médio; sendo esta a 5º Legião da Macedônia. As restantes cinco legiões estavam todas acampadas no Oriente Médio. Abaixo está uma lista das legiões e onde elas estavam acampadas antes de 70 dC.
Legião V, Macedônia: Judéia ou Moesia
Legião X, Fretensis: Síria
Legião XV, Appolinaris: Síria
Legião XII, Fulminata: Ásia Menor / Síria
Legião XVIII, Egito
Legião III, Gallica: Síria
Todas essas legiões teriam consistido de uma maioria de soldados orientais; árabes, sírios, egípcios, etc. Mesmo a Legião V da Macedônia, embora possivelmente acampada em Moesia – ou na moderna Sérvia e Bulgária – ela também teria consistido de uma maioria de soldados orientais. Em 70 dC, não só as Legiões das provincias orientais, mas literalmente todo o exército passou a ser dominado por “provincianos”. Lawrence J. F. Keppie, estudioso da história romana e autor de “Legiões e Veteranos: Pápeis do Exército Romano”, 1971-2000 (Franz Steiner Verlag, 2000), que confirma essa realidade quando afirma que, depois de 68 dC, “as legiões … consistiam quase que exclusivamente de provincianos”, (Keppie, página 116), em outras palavras, depois de 68 dC os soldados das legiões romanas eram quase que exclusivamente não-italianos, ou seja, de povos das províncias nas extremidades do Império.
Terceira testemunha: Os Estudiosos da História Romana
Estudiosos da história romana, através de conselhos acadêmicos, validam completamente a alegação de que, em 70 dC, os soldados romanos eram quase exclusivamente de povos não-italiano. Antonio Santosuosso em “Atacando os Céus: Soldados, Imperadores e Civis no Império Romano” confirma que durante a primeira metade do primeiro século, cerca de 49% dos soldados eram italianos, mas em 70 dC esse número caiu para apenas 22%. Até o final do primeiro século, apenas 1% dos soldados eram italianos. Antonio Santuosso, “Atacando os Céus: Soldados, Imperadores e Civis no Império Romano” (Westview Press, 2001) (página 97-98).
A Dra. Sara Elise Phang, autora do “Serviço Militar Romano, ideologias de disciplina no fim da República e início do Império” (Cambridge University Press, 2008), também valida esses fatos, afirmando que: “O recrutamento sofreu grandes mudanças na Itália no início do primeiro século para as províncias fronteiriças com os dois séculos”, (Phang página 19). De fato, como Phang revela, estudiosos romanos estão agora em consenso universal de que a esmagadora maioria dos soldados que atacaram Jerusalém eram recrutas das províncias orientais:
“Que os italianos estavam sendo, cada vez mais, substituído nas legiões durante este período por provincianos já não é, em si mesmo, uma novidade entre os estudiosos … No Oriente, que são a Ásia Menor, Síria e Egito, parece claro que o recrutamento local estava bem encaminhada sob Augustus [d.14 dC], de modo que, com a sua morte, apenas um número muito pequeno de legionários derivam da Itália ou mesmo de qualquer das províncias ocidentais … Sob Nero [d. 68dC], quando as legiões orientais necessitaram de suplementação … foram para a Capadócia e Galácia que [Roma] olhou para buscar recrutas. Este foi, sem dúvida, um procedimento padrão. [As] legiões do Oriente são compostas principalmente de ‘orientais’.” (povos do Oriente Médio) (Phang 57-58).
E mais uma vez Phang não deixa dúvidas quanto à composição étnica oriental das legiões em 70 dC:
“Para o público romano, o exército de 69-70 dC, provavelmente, parecia um pouco diferente do que a sua contraparte no âmbito de Július César. Os legionários usavam equipamento familiar e marcharam atrás do áquila de prata, suas legiões tinham nomes e títulos que refletiam suas origens e as façanhas dos dias anteriores. Mas, na realidade, muita coisa havia mudado: o que tinha sido um exército de italianos foi se tornando cada vez mais um exército de inspetores devido a nenhuma lealdade particular, ou ligação comum com o Senado ou com a cidade de Roma … Cada vez mais eles começaram a identificar seus interesses com os das províncias em que ficavam acampados …. Por 69 dC, Gallica III, como as outras legiões acampadas ao longo do Oriente, continham uma proporção muito elevada de homens nascidos nas províncias orientais.” (Phang página 44).
Gallica III foi uma das legiões que estavam envolvidas na destruição de Jerusalém.
Em seu livro, “Os soldados, as Cidades e os Civis na Síria Romana” (Editora da Universidade de Michigan (21 dez 2000), o Dr. Nigel Pollard, professor de História Romana da Universidade de Oxford, analisa em grande detalhe especificamente a etnia dos soldados romanos das províncias orientais durante o primeiro século. Depois de analisar o assunto da forma mais meticulosa e atualizada, Pollard detalha duas posições possíveis que revelam a etnia dos soldados aos quais estamos tentando identificar. Ambas as posições confirmam que a esmagadora maioria dos soldados que destruíram o Templo foram principalmente sírios, árabes e povos orientais. Segundo Pollard, a primeira posição sustenta que após o reinado do imperador Nero (68 dC), os “Legionários de nascimento provincial superavam os italianos por cerca de quatro ou cinco para um”. Esta estimativa é em relação a todo o Império Romano e não apenas no Oriente. (página 114). A segunda posição que Pollard examina e sustenta é que, “As Legiões baseadas na Capadócia, Síria e Egito foram compostos a partir de recrutas da Ásia Menor, Síria e Egito”. (Pollard página 115). De qualquer forma, ficamos sem dúvidas de que a maioria predominante dos soldados que atacaram Jerusalém sob Titus eram povos do Oriente Médio e não europeus.
Esmagando os Números
Mas vamos calcular o que realmente toda esta informação significa no que diz respeito à composição étnica dos exércitos “romanos” que atacaram Jerusalém. Josephus nos diz que, “todo o exército, incluindo os auxiliares enviados pelos reis, bem como cavaleiros e lacaios, quando todos estavam unidos em conjunto, totalizaram sessenta mil” – Flávius Josephus em “As Obras Completas de Josephus”, “As Guerras dos Judeus” ou “A História da Destruição de Jerusalém”, Livro III, Capítulo 4, parágrafo 2. Lembre-se de que uma legião continha cerca de 5.000 soldados. Haviam quatro legiões completas e duas legiões parciais envolvidas no ataque. Isto significaria que haviam cerca de 25 mil homens que eram legionários em tempo integral com os restantes 35.000 homens que eram ou voluntários ou auxiliares. Os auxiliares eram cidadãos não-romanos vindos das extremidades das províncias. Josephus confirma isso quando diz que os auxiliares foram “enviados pelos reis” da “vizinhança” da Síria, na Ásia Menor e na Arábia. Se as estimativas de Pollard estão corretas quanto à margem dos soldados do Oriente contra o Ocidente de cinco para um, então isso significaria que não poderia ter havido mais de 5.000 soldados ocidentais em todo o exército invasor. Os restantes 55 ou 56 mil eram todos de povos orientais. E isso permitindo que as estimativas sejam as máximas de soldados ocidentais. Isso significaria que havia um máximo de um soldado da Europa Ocidental a cada onze soldados do Oriente Médio. Onze contra um! No entanto, com toda a probabilidade, a proporção foi muito maior; talvez mais perto de vinte para um.
Outra Evidência
Encerrando a discussão, Pollard também oferece uma peça muito interessante de informações:
“Outra evidência de que as legiões sírias do período Flaviano eram caracteristicamente de ‘Sírios’, de alguma forma vem da referência de Tácitus sobre a Legião Gallica III em saudar o sol nascente ‘segundo o costume da Síria’ [ita in Syria mos est] … em 69 dC”. (página 116).
A implicação é clara, naturalmente os soldados da legião eram adoradores do sol ou de alguma forma de divindade solar. Isso era típico de pessoas do Oriente Médio, que ao longo da história antiga adoravam várias divindades astrais. Assim, esses soldados “romanos” orientais eram os antepassados espirituais dos que hoje se curvam a Alá, o deus que é, na maioria das vezes, representado pela lua crescente.
Dito isto, a evidência histórica é esmagadora. Josephus registra que em outros lugares sob Nero, vários anos antes da Guerra dos Judeus, em Cesaréia Marítima, uma cidade costeira no norte de Israel, um conflito eclodiu entre os judeus e os sírios que habitavam naquela cidade. À medida que o conflito eclodiu, os soldados romanos se levantaram contra os judeus e ajudaram os sírios. O motivo foi, como Josephus registra, porque os soldados romanos eram de fato de etnia síria, e assim, eles ficaram a favor dos sírios.
“A maior parte da guarnição romana foi levantada da própria Síria; e sendo assim, relacionados com a parte síria, eles estavam prontos para ajudá-los.” – As Guerras dos Judeus, A História da destruição de Jerusalém por Flavius Josephus Trans. William Whiston LIVRO II: Capítulo 7.
Alegações Finais
E assim, depois de examinar amostras de evidências de ambos, historiadores antigos bem como de acadêmicos modernos atuais, pode-se muito confiantemente concluir que os soldados “romanos” nas províncias orientais, que destruíram Jerusalém e o Templo, eram de fato do Leste, povos habitantes da Ásia Menor, Síria, Arábia e Egito. Mais uma vez, eles foram os ancestrais dos habitantes modernos do Oriente Médio. Quando olhamos para a profecia de Daniel 9:26, certamente podemos entender como uma leitura apressada ou superficial desta profecia nos levaria a concluir que os “povos” eram na verdade romanos, mas depois de ter feito a devida diligência, completamos nossa lição de casa e, examinando as provas, é claro que a realidade é bem diferente do que tem sido comumente e popularmente entendido.
Uma Objeção Final
Mas velhos hábitos e paradigmas, muitas vezes são difíceis de morrer. Como tal, depois de ter trazido esse argumento em nosso livro “A Guerra de Deus Contra o Terror: o Islã, a Profecia e a Bíblia”, meu co-autor, Walid Shoebat e eu vimos as nossas conclusões fortemente contestadas. Um exemplo de tal crítica vem da Revista Lamplighter, a seguir:
“Um bom exemplo da lógica tortuosa do Shoebat pode ser encontrado em sua tentativa de explicar o significado de Daniel 9:26. O significado claro no sentido desta passagem é que o Anticristo virá das pessoas que vão destruir o Templo. Shoebat e Richardson argumentam que as legiões romanas que realizaram a destruição de Jerusalém e do Templo em 70 dC foram compostas principalmente de árabes, principalmente sírios e turcos. Eles, portanto, concluem que o Anticristo surgirá a partir dos sírios ou turcos e será um muçulmano. Isto é realmente correr atrás do vento! Não importa se as legiões eram compostas de aborígenes australianos, foi o governo romano quem decidiu destruir Jerusalém, foi o governo romano que deu as ordens e foram generais romanos que levaram a cabo a destruição. Roma era a vara do juízo de Deus e é a partir do povo romano que o Anticristo surgirá”. – Dr. David Reagan, Revista Lamplighter de janeiro de 2009.
Ou reformulando, este escritor está disposto a admitir que os soldados romanos podem ter sido povos orientais, mas ele argumenta que esta questão é irrelevante porque estes povos orientais estavam sob a autoridade dos comandantes italianos que não só desejavam, mas também ordenaram a destruição de Jerusalém e do Templo. Assim, o peso da responsabilidade é colocado sobre as autoridades romanas. Há dois problemas fatais com este argumento. O primeiro problema é que ele não leva em conta o próprio texto usado na passagem.
Examinando o Texto da Passagem: O que a Profecia Realmente Afirma?
Vamos começar por analisar o problema com o idioma original. Mais uma vez, brevemente, o versículo afirma o seguinte:
“O povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário”. – Daniel 9:26
O que precisamos fazer é zerar a palavra “povos”. Se procurar o significado da palavra em hebraico (am), vemos que se trata de uma denotação étnica. Não se refere ao reino ou império sob o qual o “povo” viveu. O Léxico de Strong lista o significado de (am) como: “nação, povo ou tribo”. Wilhelm Gesenius, o lexiconógrafo hebraico, lista o sentido primário da palavra como “raças individuais ou tribos … raça ou família … parentela, parentes”. E, como o estudioso hebraico Arnold Fruchtenbaum afirma com razão, “Estamos lidando aqui com uma linhagem e não um país”. – Entrevista de rádio com Bill Salus, autor de Israelstine. Dos cerca de 1900 vezes que a palavra hebraica (am) aparece na versão King James, mais de 99% das vezes, é traduzida como “povo”. Apenas dezessete vezes é que a palavra é traduzida como “nação”. Se o propósito do versículo fôra para destacar o reino, o império ou a nação a que os povos foram submetidos, ele poderia ter usado várias outras palavras hebraicas como mamlakah (reino ou império) ou goy (nação). Isso teria levado o leitor a olhar para o império de onde os povos eram, naturalmente, nos levariam ao Império Romano. Mas isso simplesmente não é o que o verso diz. Em vez disso, ele nos aponta para a identidade étnica da maioria dos povos que compunham as legiões. Simplificando, o significado original do versículo não nos permite olhar para os líderes dos povos, mas sim para os próprios povos que realizaram a destruição. Se desejamos nos submeter à passagem, então temos que tirar o seu verdadeiro significado (exegese). Não podemos forçar a passagem para estar de acordo com as nossas posições (exegese), apesar do que ela realmente diz. Então, mais uma vez, para dar ênfase: o significado original do versículo não nos permite olhar para os líderes dos povos, mas sim para os próprios povos que realizaram a destruição. Lembre-se, o apóstolo Paulo era um cidadão romano, mas isso não diminui o fato de que ele era étnicamente judeu (Atos 21:38-39, 22:1-3).
Para colocar esse argumento de uma forma mais clara, imagine que eu estava andando pela cidade de alguns conhecidos de uma cidade americana, bem tarde da noite e de repente fosse assaltado por três indivíduos. Depois de a polícia chegar, eles me perguntam se eu posso identificar meus agressores. “É claro, eu dei uma boa olhada em todos os três”, afirmo.
“Bom” o oficial responde: “Como é que eles se parecem? O que você pode nos dizer sobre eles?”
“Bem, eles eram todos americanos”, eu respondo.
Agora, sabendo que os americanos vêm em todas as formas, tamanhos e mais importante, as etnias, o que exatamente eu disse para a polícia?
Como todos sabemos, a simples designação de “Americanos” não nos diz quase nada sobre sua etnia. Um deles poderia ser um Afro-Americano, um Anglo-Americano, um Asiático-Americano, um Árabe-Americano ou talvez centenas de outros tipos de “hífens”-americanos. Da mesma forma, o Império Romano do final do primeiro século foi talvez ainda mais diversificado do que os Estados Unidos hoje. O Império Romano continha numerosos grupos de pessoas (am). Um deles poderia ser um cidadão “Romano” de pleno direito, mas ainda pertencer a qualquer outro grupo de pessoas. Um deles poderia ser germânico, judeu, gaulês, sírio, árabe, africano ou de qualquer outra etnia ou tribo e ainda ser totalmente “Romano”. Para ser franco, qualquer alegação de que a simples designação de “Romano” é suficiente para identificar a real identidade étnica dos povos como a passagem exige, é uma loucura. Isto não seria diferente do que afirmar que a designação de americano só poderia significar britânico. Embora tal afirmação pode ter sido parcialmente verdadeiro 200 anos atrás, para fazer tal afirmação hoje seria um erro anacrônico óbvio. Assim também faz a afirmação de que Daniel 9:26 aponta-nos unicamente para com os de etnias italianas ou européias, dessa forma ela perde a clareza e o significado da passagem.
A Realidade Histórica
Ainda tratando da crítica acima, vamos examinar o seu segundo problema: a realidade histórica. Foi verdade que “o governo romano é quem decidiu destruir Jerusalém?”. Era realmente “o governo romano quem deu as ordens e [os] generais romanos levaram a cabo a destruição?”. Mais uma vez, apenas um pouco de tarefa de casa vai revelar que o oposto é o verdadeiro. Os registros de Josephus deixam isso muito claro:
“E agora uma certa pessoa veio correndo a Titus, e disse-lhe sobre o fogo … quando então ele se levantou às pressas e, como ele estava, correu para a casa do santuário, a fim de pôr um fim ao fogo; depois ele seguiram todos os seus comandantes, e depois deles seguiram as várias legiões, em grande espanto; por isso houve um grande clamor e tumulto levantado, como era natural sobre o movimento desordenado de tão grande exército. Em seguida, fez César, tanto chamando em alta voz os soldados que lutavam, como dando um sinal para eles com a mão direita, ordenando-os para apagarem o fogo”. – Josephus, Guerra dos Judeus, livro 6, capítulo 4.
Com o estereótipo clássico de um italiano, Titus é visto como freneticamente usando tanto a boca e as mãos para falar. Mas, apesar do grande alarme de seu General, apesar de seus gritos frenéticos e mão acenando, os soldados não obedecem Titus ou qualquer um dos seus comandantes. Eles foram absolutamente obcecadas em sua luta contra os judeus. A seguinte passagem de Guerras dos Judeus, de Josephus, revela exatamente porque este foi o caso:
“Titus supondo o que de fato era, que a própria casa ainda podia ser salva, ele veio às pressas e se esforçou para convencer aos soldados para apagarem o fogo … ainda eram suas paixões muito difíceis para os cumprimentos que tinham para César e o pavor que eles tinham daquele que lhes proibiu, como era seu ódio aos judeus, e uma certa inclinação veemente para combatê-los, muito difícil para eles também … e assim foi a santa casa incendiada, sem a aprovação de César”. – Josephus, Guerras dos Judeus, livro 6, capítulo 4.
A última linha “… , assim foi a santa casa incendiada, sem a aprovação de César”. Não poderia ser mais contundente à qualquer alegação de que os líderes romanos desejavam ou ordenaram a destruição do Templo.
Isaque e Ismael: O Ódio Antigo
Há uma realidade antiga que está surgindo aqui. O motivo específico do porquê os soldados não obedeceram a seus comandantes era por causa do ódio apaixonado que possuíam dos judeus. Eles os esmagaram. Então, como hoje, os vários povos do Oriente Médio foram possuídos por um ódio demoníaco para com o povo judeu. Por favor, tome nota do seguinte: O ódio foi o principal fator de motivação por trás da destruição do Templo em 70 dC, é o sentimento dominante das circundantes nações islâmicas hoje e será sem dúvida o fator principal de condução quando os exércitos do Anticristo invadirem Israel. Esse ódio é visto talvez mais acentuadamente no episódio macabro registrado por Josephus. À medida que os exércitos romanos cercaram Jerusalém, muitos cidadãos estavam escolhendo se render e abandonar a cidade. Ao fazerem isso, muitos engoliram tudo, o ouro ou moedas de prata que possuíam com a esperança de serem capaz de recuperá-los depois de terem escapado da cidade. Mas, quando saíam para se entregar aos soldados romanos como suplicantes não-combatentes, eles encontraram um destino terrível. Os soldados sírios e árabes que compunham os exércitos romanos não queriam nada disso. Em vez disso, Josephus nos diz que os soldados mataram os que estavam desejando render-se, na esperança de encontrar algum ouro ou prata que podia ter sido engolido:
“… A multidão dos árabes, com os sírios, cortaram aqueles que vieram como suplicantes e procuraram em suas barrigas. Também não me parece que qualquer outra miséria se abateu sobre os judeus que era mais terrível do que essa, já que em uma noite cerca de dois mil desses desertores foram assim dissecados”. – As Guerras dos Judeus, História da Destruição de Jerusalém por Flavius Josephus, Trans. William Whiston LIVRO V: Capítulo 13: Parágrafo 4.
Conclusão
Em conclusão, a evidência é esmagadora, não só de historiadores antigos, mas também de acadêmicos modernos, os quais nos apontam para a identidade étnica dos “romanos” como os povos que destruíram Jerusalém e do Templo. Eles eram os ancestrais dos povos muçulmanos que dominam toda a região hoje.
Artigo de Joel Richardson (original aqui), traduzido por mim.
Graça e paz meu querido; mai-me dicas de livros para ter melhor entendimento do livro de Daniel
Graça e paz mano Luis, antes de mais nada pergunto como é a sua compreensão de livros em Inglês? Pergunto porque as melhores opções são em inglês, em português o material é fraco.
Muito importante e mais aprofundado a explanação para que nós os filhos entendêssemos ;importássemos mais sobre este tema, tão importante hoje.
Concordo em partes, o Império Romano não era só a Europa, embora sua capital parte do tempo tenha sido Roma. Não podemos esquecer que o Imperio Romano também tinha seu terrítorio expandido pela Europa, Asia Menor, Oriente Médio e Norte da África. Não podemos esquecer que a parte Ocidental do Império Romano caiu primeiro que a parte Ocidental, Constantinopla se tornou também a capital do Império Romano. Isto é apenas uma observação, pois acreditar que o Imperio Romano se resume apenas na Europa é um erro muito grande. O Anticristo virá do antigo império Romano, isso é fato, mas centralizar a Europa é um equívoco, até porque a centralidade bíblica é em Jerusalém e no Oriente Médio, devemos nos centralizar nessas áreas também. Creio que provavelmente o Anticristo venha de algum território Oriental que foi dominado pelos Romanos.
A leitura do artigo foi bem extensa, mas foi elucidativa e subentendida.
Certos entendimentos requerem uma busca mais apurada e é necessário sair de algumas “caixas” para compreender melhor o todo, um único paradigma é insuficiente nestas questões.
Sobre essa hipótese, sugiro a leitura das obras de Joel Richardson: O Anticristo Islâmico e A Besta Vem fo Oriente Médio, ambos publicados pela Editora ABase.
No livro de Apocalipse, descreve que os que forem mortos pela besta por não a adorarem e receberem o seu sinal, serão decapitados, procedimento muito semelhante ao tipo de morte imposto pelo Alcorão aos chamados infiéis, especialmente os cristãos.
É, vc entendeu legal. Que o Eterno Deus de Israel, te abençoe ricamente, bem como a tua familia.
PRECISA SER BEM ESCLARECIDO QUE DANIEL 9, 26 E REALMENTE O POVO MULÇUMANO QUE INCLUSIVE HOJE ELES DOMINAM EM JERUSALEM COM A CONSTRUÇAO DA MESQUITA DELES, E LEMBRANDO QUE OS MULÇUMANOS CREEM EM MARIA COMO OS ROMANOS, ELES ACREDITAM QUE ELE HOJE É ESPOSA DE MAOME, TANTO QUE MUITOS TEEM VISOES COM A IMAGEM DA VIRGEM MARIA
Muito bom o texto, estou aqui ruminando cada detalhe. Que o Eterno continue lhe abençoando meu irmão!
ACREDITO QUE ESSE MATERIAL, PODERÁ SOMAR COM O TEU E ASSIM, FICA COMPLETO ESSE ESTUDO
ESTUDO SOBRE O ANTICRISTO Apocalipse e outros Livros
UM ESTUDO ATUAL SOBRE AS PROFECIAS DE DANIEL/OUTROS APOSTOLOS SOBRE O ANTICRISTO
O ISLÃ NA PROFECIA BIBLICA – LIVRO DE DANIEL, I JOÃO 2 TESSALONICENSES E APOCALIPSE
No Livro de Daniel, o Anjo falou para que ele lacrasse (selasse) o Livro, pois o assunto era para os Últimos Dias. Pelos acontecimentos proféticos e notoriamente, os acontecimentos atuais, nos mostram que já chegamos nos ÚLTIMOS DIAS, então, aquele selo, já foi retirado, o Livro de Daniel não está mais selado.
Jesus que viveu milhares de anos depois de Daniel, já “autorizou” essa abertura do Livro, quando Jesus disse: “Assim, quando vocês virem ‘o abominável da desolação’, do qual falou o profeta Daniel, no Lugar Santo – quem lê, entenda”.
Hoje já entendemos todo o Livro de Daniel, em especial, nos Capítulos 9 a 12, onde o assunto ANTICRISTO é exposto. Os judeus messiânicos, também tem essa revelação e não somente eles, mas várias denominações também as tem! Como os grandes estudantes das Santas Escrituras, já nos diziam: AS SAGRADAS ESCRITURAS, NÃO FORAM ESCRITAS DIRETAMENTE PARA NÓS OCIDENTAIS E SIM FORAM ESCRITAS POR JUDEUS PARA JUDEUS e para que possamos entendê-la corretamente, precisamos conhecer com propriedade a cultura desse povo, a cultura dos judeus, aí, muita coisa que aparentemente está obscuro, veremos de forma clara e de fácil entendimento.
Como disse no começo, estou aqui para ajudar…. Que o Eterno multiplique bençãos sem medidas sobre o vosso ministério. Devemos deixar de crer em doutrinas humanas e crer somente num ASSIM DIZ O SENHOR.
“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram…;10 então, para cada um deles foi entregue uma vestidura branca, e foi-lhes orientado que aguardassem ainda um pouco mais, até que se completasse o número dos seus irmãos que, como eles, foram servos e que, da mesma forma, também deveriam ser mortos. Apocalipse 6:11
Essas mesmas almas, também foram mencionadas em Apoc.20:4 e aqui no 4, menciona como aqueles que foram decapitados (ou degolados tradução errada)
“Olhei e vi alguns tronos, e foi entregue o poder de julgar aos que neles se assentaram; e vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da Palavra de Deus, os que não adoraram a Besta nem tampouco a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem nas mãos. Eles reviveram e reinaram com Cristo durante mil anos.” Apocalipse 20:4
Apocalipse 6:2 a 8
Incrível o que aconteceu aqui, no que diz respeito a cor do último cavalo. A palavra usada no original no grego é “clóros”, que nos demais evangelhos está com tradução correta ao dizer: “VERDE”, mas justamente, nesse versículo a cor mencionada é a cor amerelo pálida, ficando assim, escondido uma verdade sobre o ANTICRISTO, que poucos conhecem, a não ser aqueles que se dedicam por conhecer a Palavra de Deus, no seu escrito original, pois muitos erros de tradução foram cometidos pelos copiadores dos evangelho e por tradutores, e esse caso, a cor do cavalo, é esse erro, como mencionei, escondeu uma verdade que hoje vem a tona, para os fiéis filhos de Deus e que agora iremos revelar, dentro do escopo desse estudo tão importante. Vejamos:
APOC. 8:7″…χορτος [χλωρος] κατεκαη” chortos [chloros] kat
Marcos 6:39 “.. επι τω [χλωρω] χορτω” epi to [chloro] chorto
MAS O ISSO SIGNIFICA?
Então os quatro cavaleiros e seus cavalos, REVELAM quatro cores, sendo elas: BRANCO, VERMELHO, MPRETO E VERDE. Essas cores são a representação das CORES DAS FORÇAS DO ANTICRISTO!
Por acaso, você conhece algum país, ou países que usam essas mesmas cores, em sua bandeira, em suas insignias, flamulas, bandanas, etc…, para se identificar com uma ideologia, uma doutrina? Voce responderá: os muçulmanos, os islamitas, os terroristas árabes ou não, e digo que voce acertou. Mas vamos continuar com nossa pesquisa, PARA VER ATÉ AONDE VAI ESSA “COINCIDENCIA”, com as demais caracteristicas do ANTICRISTO.
A Bíblia, diz que os inimigos de Israel, como o Anticristo, viriam do Norte, e o grande e poderoso império do Norte está estabelecido na Turquia, que tem por capital a cidade de Istambul, onde também, por coincidência ou não, també, existem SETE COLINAS (por essas colinas, muitos acham que se trata da cidade de Roma), mas estão enganados, pois a profecia é específica no contexto de Apocalipe, da fala de Jesus, do Apóstolo Paulo, do Apótolo João, do Profeta Daniel, etc…
DANIEL TAMBÉM TRÁS VERDADES ESPECÍFICAS, QUE IDENTIFICAM AS CARACTERISTICAS DO ANTICRISTO.
Disse ele no Capitulo 9, verso 26
“E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.” (Daniel 9 : 26)
Povo do príncipe que há de vir, destruiria JERUSALÉM. Vimos que isso aconteceu SOB O COMANDO ROMANO DO IMPERADOR TITO, por isso muitos acham que o povo do principe que a de vir eram romanos. Quando pesquisamos na Histórtia os fatos da queda de Jerusalém, o “misterio” sobre esse povo é revelado. O historiador judeu, narrou Flávio Josefus, em seu livro As Guerras dos Judeus, que vivo estava nesse evento, registrou para os Anais da História, que os seus soldados a serviço do General Tito, eram de procedência árabe/ismaelita, e não eram cidadãos romanos.
Vamos entender: como o Império Romano teve sua ascenção rápida e com isso o crescimento vertiginoso de suas legiõpes de soldados, não encontrava mais na Italia, romanos o suficiente para abastecer suas tropas com soldados natos, entãpo começaram a usar um expediente diferente, para o aliciamento de seus soldados. Procuraram usar os escravos e prisioneiros de suas vitórias, oferecendo até um salário, assim, a partir dai muitos povos passaram a fazer parte de suas legiões e preferiam arregimentar aqueles que estavam perto de suas posições, de seus acampamentos, verdadeiros mercenários e no caso da tomada de Jerusalém, não foi diferente. Os soldados das tropas de Tito, foram arregimentados entre os povos em volta de Israel, sendo eles de procedencia dos povos que foram vencidos por roma, e que habitavam no Oriente Médio, como os descendentes dos povos midianitas, cananitas, tais como os filisteus, os amonitas, os moabitas, os edomitas, assirios, ismaelitas, árabes, etc… todos eles INIMIGOS MILENARES de Israel, com sede de exterminar completamenmte o povo de Israel, conforme descreveu o salmista nos Salmos 83:3-8.
“Eis que teus inimigos se alvoroçam; vê como empinam a cabeça em sinal de desafio! 4 Conjecturam: “Vinde, exterminemo-los da face da terra; a fim de que não haja mais qualquer lembrança do nome de Israel!” 5 Eles deliberam de comum acordo, é contra ti que estabelecem conchavos: 6 as tendas de Edom e os ismaelitas, Moabe e os hagarenos, 7 Gebal, Amom e Amaleque, a Filístia, com os habitantes de Tiro. 8 Até a Assíria juntou-se a eles, e emprestou sua força aos descendentes de Ló.”
Vejamos:
“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:18
O Apóstolo nos diz para “CALCULAR O NÚMERO DA BESTA”. Se é para calcular, ENTÃO PRESUME-SE QUE O PROFETA JOÃO, “NÃO REVELOU” esse número, pois se fosse esse o número, PORQUE ELE NOS ORIENTARIA, A CALCULAR?
Falei anteriormente, que nesse versículo está o segregado matador, “a cereja do bolo”, para completar o ESTUDO SOBRE QUEM É O ANTICRISTO.
Relembrando, já temos:
1) Daniel diz que o povo do Anticristo, seriam responsáveis pela destruiçao completa do Templo. Os soldados de Tito, eram constituídos em sua maioria, pelos inimigos naturais de Israel, ou seja os seus VIZINHOS, conforme revela alguns historiadores, contemporâneo aos fatos, como o historiador romano Tácito e o historiador judeu Josefo, descrevem a destruição do Templo como uma catástrofe de dimensões sobrenaturais. O General Tito, ao ver a quebradeira “que seus soldados” estavam fazendo, viu que perdera o controle do comando, e bradava e gritava, para que eles não destruissem Jerusalém, nem o Templo. Não era esse o comportamenmto estratégico de Roma, isso não fazia parte da rotina romana, para com os povos conquistados, ao contrário, a História nos mostra que os romanos, preservavam o povo, sua cultura e religião, porque mudariam isso? Não mudaram, MAS A RAIVA BESTIAL DOS POVOS VIZINHOS DE ISRAEL, se mostrava agora mais do que irracional, eles viram ali uma grande oportunidade. Uma vez, travestidos de soldados romanos, pois o eram, comecaram a destruir tudo que podiam, sem falar na cobiça pelo ouro do Templo, que era imamnsa e eles mais que todos, sabiam disso.
ENTENDENDO A RAZÃO POR TRÁS DOS FATOS
O Império Romano se desenvolveu e cresceu de uma forma tão rápida, que isso afetou a constituição dos exercitos romanos, pois NÃO HAVIAM MAIS CIDADÃOS ITALIANOS NATOS, para serem arregimentados. Roma resolveu isso, abrindo OPORTUNIDADE PARA OS POVOS QUE VENCIA, para que eles mesmos fizessem parte desse grande e poderoso e famoso exército, que pagava muito bem para os que quizessem se ALISTAR COMO MERCENÁRIOS. Foi o que foi feito, e eles buscavam tais MERCENÁRIOS, na reigão conquistada, no caso, Israel, Judeia, Samária, etc… entre os povos vizinhos de Israel, como os descendentes de ESAÚ(edomitas), de LÓ (os moabitas e os amonitas), e mais os assírios, os ismaelitas, etc…
2) Apocalipse, ao descrever as “forças e características” do Anticristo, indica as cores dia cavalos e a última cor amarela está errada na tradução, sendo a certa a cor VERDE, e essas cores identificam as cores usadas pelos seus seguidores, sendo elas BRANCO, VERMELHO, PRETO e VERDE (bandeiras, flâmulas e símbolos muçulmanos);
3) As outras características do Anticristo, mencionadas como um povo que não CRÊ QUE JESUS É O FILHO DE DEUS.
4) Se opõe a toda e qualquer tipo de deuses, de religiões, sendo a sua a ÚNICA CERTA, (as demais são de infiéis).
5) …a cereja…
Continuando. Vemos em várias versões do versículo 18 de Apocalipse 13, que o número 666, não se aplica universalmente, então entendemos porque o Apóstolo João, disse que “não seria fácil conhecer esse poder”, pois destacou” “AQUI HÁ SABEDORIA. AQUELE QUE TEM ENTENDIMENTO, CALCULE O NÚMERO DA BESTA…” Ele também disse: “…É NÚMERO DE UM HOMEM…”
Número de homem, se refere que o poder do Anticristo, não seria apenas uma força SOBRENATURAL, mas principalmente uma força física, UM EXÉRCITO DE HOMENS.
A cereja 🍒…(mostrar a imagem do original)… seria O SÍMBOLO USADO PELO OU PELAS FORÇAS DO ANTICRISTO. Foi esse símbolo, que João “copiou, desenhou”, conforme lhe foi mostrado…
PROVA DOS NOVE (CONTINUAÇÃO)
Sabemos que a mensagem de Jesus, também foi aceita por muitos muçulmanos. Eis a história peculiar de um deles, quando estudava APOCALIPSE, pelos originais gregos, e ao se deparar com o verso 18 do capítulo 13, FICOU SURPRESO AO ENCONTRAR ALI, UM SÍMBOLO QUE LHE ERA MUITO FAMILIAR, e que tinha usado em seus uniformes e bandanas, quando fazia parte das TROPAS MUÇULMANAS, perguntou “O QUE ESSE SÍMBOLO, QUE SIGNIFICA “POR ALÁH (que vimos não ser o Deus da Bíblia), está fazendo aqui no meio da Bíblia?
Ele então, se aprofundou nesse estudo e chegou a mesma conclusão desse servo: O ANTICRISTO É O PODER DO ISLÃO, personificado num HOMEM QUE se revelará ao mundo seu poder, cortando as cabeças dos infiéis, que não creem em seu deus idólatra Alah….
Chegamos a conclusão:
As duas MESQUITAS MUÇULMANAS(TEMPLOS IDÓLATRAS), no Santo Monte de Deus (Lugar Santo), SÃO A ABOMINAÇÃO DESOLADORA. Entende, por isso Jesus falou, sobre esse assunto, que Daniel já tinha escrito, e o assunto não era o Templo e si, mas o MONTE SAGRADO, O MONTE DE DEUS, O MONTE MORIÁH.
O Monte de Deus, Sião, que Jesus mencionou e não fez referencioa ao SANTO DOS SANTOS dentro do Templo, pois Jesus sabia que o Templo de Jerusalém na profecia que Ele amumciava, não existiria mais. E também não poderia ser NO LUGAR SANTO DENTRO DO TEMPLO, se ainda existisse, mas Jesus viu as DUAS MESQUITAS NO MONTE SANTO e foi sobre elas que Jesus disse: “quando pois virdes estar no Lugar Santo….”
Como vimos, as mesquitas do Islã, são dedicadas para adoração de um falso deus Aláh (como anteriormente mencionei, ALÁH NÃO É O DEUS DE ISRAEL, O DEUS DOS CRISTÃO).
Pergunte a um muçulmano, o que significa ALAH AK BAR, e ele vai te responder ALÁH É MAIOR. Temos visto que a mídia, traduz errado essa expressão islâmica de exaltacao de Aláh, pois traduzem “DEUS É GRANDE”, mas a tradução correta é “ALÁH É MAIOR”. Agora continue confabulando com um muçulmampo e pergunte ALÁH É MAIOR DO QUE? E ele vai responder “ALÁH É MAIOR DO QUE TODOS OS DEUS QUE EXISTEM SOBRE A TERRA, MAIOR QUE TUDO O QUE SE ADORA”.
É como o Apóstolo Paulo escreveu em 2 Tessalonicenses 2. “se opoe a tudo que é deus, ou objeto de adoração(deus com “d” minúsculo), pois se refere a todos os deuses das nações.
Então ficou claro que o “papado” não é, nem será o ANTICRISTO, mas o braço do ANTICRISTO, pois foi pela Igreja Católica, que o Islamismo se levantou e se fortaleceu, mas isso é outro estudo.
VEJA AS CORES DAS BANDEIRAS DE ALGUNS PAÍSES ISLÂMICOS, COINCIDÊNCIA?
AQUI AS BANDEIRAS E SUAS CORES, APONTANDO ASSIM PARA O CUMPRIMEMTO DE APOLIPSE SOBRE O ANTICRISTO
Poucos países islâmicos do Oriente Médio, não tem as quatro cores, mas as principais tem.
AS CORES DOS CAVALOS DE APOCALIPSE 6, CORRIGINDO O ERRO DA COR DO QUARTO CAVALO, QUE O CORRETO É VERDE, no grego está CLÓROS… E NÁO “SANTÓS” AMARELO.
MAIS O DESENHO DE JOÃO, NO CAPITULO 13, O 666, FOI UM DESENHO E NÃO UMA EXPRESSÃO..
ESTÁ TUDO NO ESTUDO ACIMA… MAS VEJA TAMBÉM….
muito bom conteúdo de estudo!