O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, salientou a importância de melhorar as relações com o Brasil dada a posição especial do país na América Latina e no grupo BRICS de grandes economias emergentes.
“Este país (Brasil) sempre esteve entre as prioridades da política externa da República Islâmica do Irã”, disse Zarif em uma reunião com o ministro brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, em Teerã nesta segunda-feira.
Ele acrescentou que o Irã tem grandes potencialidades para abrir novos mercados e pode ajudar o acesso do Brasil para a região da Ásia Central.
Zarif disse que Teerã e Brasília estão buscando um novo roteiro para desenvolver interesses comuns, acrescentando que as empresas dos dois lados e institutos bancários e econômicos podem desempenhar um papel importante neste contexto.
Ele observou que o Irã e o Brasil desfrutam de grandes oportunidades para o reforço da cooperação em diferentes áreas, como tecnologia, biotecnologia, energia e gás.
O ministro iraniano manifestou a disponibilidade do seu país para eliminar os obstáculos no caminho da cooperação bancária com o Brasil por meio de consulta constante.
Aprimorando os Laços do Brasil com o Irã
Monteiro disse que o Brasil sempre atribuiu especial importância à cooperação com o Irã e apelou para a promoção de relações mútuas.
O ministro brasileiro chegou a Teerã na segunda de manhã à frente de uma delegação econômica de 35 membros para explorar formas de reforçar as relações econômicas mútuas.
Reforçar as relações entre Teerã e Brasília em áreas como comércio exterior, energia, bancos, agricultura e investimento tem sido mencionados como o principal objetivo da visita à Teerã de Monteiro.
O Brasil é atualmente a sétima maior economia do mundo. Ele também é um membro do grupo BRICS de potências emergentes, que também inclui Rússia, Índia, China e África do Sul.
Brasília é também o mais importante parceiro econômico de Teerã na América Latina e no volume de quantidades comerciais bilaterais em cerca de US$ 1,6 bilhões por ano.