O Anticristo e o Mahdi Muçulmano – São Eles a Mesma Pessoa?

por Michael Youssef,

 

 

Muitas pessoas, religiosas e não-religiosas, fazem-se perguntas sobre uma palavra que ouvem no uso da mídia quando esta se refere ao ISIS e a outros grupos jihadistas islâmicos. Essa palavra é “apocalíptico”, que é usada quando se refere especificamente ao fatalismo dos islamitas.

As pessoas se perguntam, por que tantos muçulmanos (sunitas e xiitas) operam desse modo “apocalíptico”, essa mentalidade de fim do mundo?

A nossa sociedade secular, no entanto, juntamente com a falta de cuidado dos meios de comunicação, está fazendo uso de palavras tais como “apocalíptico”, mas sem usá-las corretamente e sem dar alguma explicação. Isso cria uma grande confusão para alguns, muitos dos quais só levantam as mãos em resignação e dizem: “Eu não entendo isso”.

Mas para aqueles que querem entender, eu estou oferecendo esta coluna em duas partes, tendo trechos do meu livro mais recente, “Jesus, Jihad e Paz”. Espero que isto venha a colocar as coisas em perspectiva, por isso, quando a mídia diz que uma entidade islâmica (como o ISIS, a Al-Qaeda, o Irã, etc.) opera com uma visão apocalíptica, você possa entender o sentido disso.

A palavra apocalipse, na verdade, não se refere a um evento desastroso, catastrófico, de fim do mundo. É uma palavra grega, a raiz dela significa revelação, ou coisas reveladas que estão escondidas. Por exemplo, sabemos que o último livro da Bíblia é conhecido como revelação em Inglês, mas na língua original grega, é Apokalupsae. Ele revela o que está acontecendo no reino celestial, bem como sobre eventos no futuro.

O conceito do Anticristo

Tanto o Antigo Testamento e o Novo Testamento falam de uma figura do fim dos tempos, o Anticristo, cerca de 600 anos ou mais, antes do Islã entrar em cena. Esse momento será importante quando eu explicar o “fim dos tempos” do Islã com a vinda de um Mahdi em minha próxima coluna.

O Anticristo é conhecido por vários nomes. Paulo o chama de “o iníquo”, “o homem do pecado” e “o homem fadado à destruição”, que “se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de adoração, de forma que ele se apresenta no templo de Deus, proclamando ser Deus” (2 Ts. 2: 1-12). A descrição mais detalhada do Anticristo está em Apocalipse 13, onde o apóstolo João se refere ao Anticristo como “a besta”. No Antigo Testamento o profeta Daniel descreve as obras abomináveis do Anticristo, mas não lhe dá o nome ou título (Dan. 9:27).

Quem, então, é o Anticristo, cujo breve, mas com um terrível reinado que está previsto tanto no Antigo como no Novo Testamento? Ele será um líder mundial do poder político, militar e religioso sem paralelo. Ele vai ser charmoso, persuasivo e popular além da medida. O mundo não vai conhecê-lo como o “Anticristo”, mas por algum nome atraente e um título atraente. Mas, assim como a palavra “anticristo” sugere, ele vai ser o oposto do que é o Senhor Jesus Cristo em todos os sentidos. Tudo o que Cristo é, o Anticristo não é; tudo o que Cristo não é, o anticristo é.

Jesus veio do céu (João 6:38); o Anticristo vem do Abismo, o domínio espiritual do mal Leia Mais

“O Vaticano contra Israel”: Crítica do novo livro de Meotti

Janet Levy

 

Comentário de Julio Severo: Embora meu blog frequentemente denuncie as posturas anti-Israel da Igreja Presbiteriana e outras grandes denominações protestantes, o artigo de hoje é sobre semelhante postura da Igreja Católica. A autora conservadora Janet Levy é uma líder pró-família judia americana com quem tenho contato. Ela não tolera nem a Igreja Ortodoxa Russa pelos pogroms contra os judeus nem a Igreja Católica pelas Inquisição que também atingiu cruelmente os judeus. Apesar de suas opiniões duras, vale a pena conhecer o que ela diz. Muito pior do que a dureza dela é a opinião de alguns que mesmo hoje insistem em defender a Inquisição. Eis seu artigo:

Em seu novo livro, “O Vaticano Contra Israel: Eu acuso”, Giulio Meotti explora o fundamento teológico de 1.700 anos de inimizade católica em relação aos judeus e como isso acontece contra Israel desde o início do sionismo moderno.

Leia Mais

Vida Cristã – Como nos sairíamos nos requisitos de John Wesley?

O grande avivalista John Wesley, em 1756, apresentou “An Address to the Clergy” [Discurso ao clero] (pode ser lido aqui), texto esse que os futuros pastores de nosso tempo deveriam ler como parte de seu treinamento. Ao distinguir os tipos de habilidade que um pastor deveria ter, Wesley distinguiu-as entre “dons naturais” e “habilidades adquiridas”. Apesar de originalmente a lista de Wesley destinar-se aos que iriam seguir o pastorado, acredito que não deveríamos restringir essas considerações apenas às lideranças na Igreja de Cristo, mas a todos pertencentes ao Corpo de Cristo, pois em minha concepção somos todos sacerdotes, seja em nossas casas junto à família, seja no trabalho ou em outras atividades onde nossa luz deve brilhar.

Obviamente, deve-se levar em consideração as capacidades de acesso à informação e aos objetos de estudo que cada indivíduo consegue ter, assim como os seus dons naturais. Atualmente o nosso acesso às obras e objetos de estudo são muito mais vastos e acessíveis do que eram na época do século XVIII, mas ao ler a lista você, assim como eu, ficará tentado em criar alguma desculpa para diminuir a necessidade apontada por Wesley e dessa forma fugir de meditar sobre a real necessidade de crescimento e aprimoramento, mas tenha coragem de assumir que você pode e deve melhorar no mesmo aspecto em que a leitura do requisito lhe deixar desconfortável, pois a zona de conforto dificilmente pode gerar algum crescimento relevante. Segue então a lista de habilidades a adquirir, adaptada e resumida, conforme o texto de John Wesley, Leia Mais

Minhas crenças e convicções.

Gostaria de deixar algumas coisas claras sobre minhas crenças e convicções, como já se percebe pelo post anterior, sou cristão evangélico e sei bem porque professo minha fé.

Acredito num Deus pessoal e criador que se manifesta no mistério da Trindade (assunto delicioso para post futuro) e que é único, onipotente, onipresente e onisciente. Creio na Bíblia como a inerrante palavra de Deus. Creio em Jesus como meu único e suficiente Salvador e Leia Mais

Meu testemunho.

Eu não pretendo discorrer em detalhes o que me trouxe aos pés do meu Senhor Jesus, pois não quero tornar esse post um livro, mas quero compartilhar alguns pontos que irão ajudar a entender minhas convicções atuais (assunto para outro post).

Mesmo na juventude e conhecendo já as escrituras bíblicas, tive grande curiosidade de comparar suas verdades às de outras religiões e filosofias. Como tive formação em exatas, Leia Mais