Categoria: Finanças

E a situação na China se agrava cada vez mais. Mesmo com um governo ditatorial que busca controlar a economia artificialmente e que publica números duvidosos em relação aos índices e estatísticas sobre a economia, a China não está conseguindo esconder, como bem gostaria, que a sua situação está gradualmente se deteriorando e dando sinais claros de que algo pior está em andamento por trás da “cortina de ferro” comunista. O dito “milagre chinês” parece ter alcançado seu limite e como o ambiente mundial também está em contração, era de se esperar que essa situação colocasse a economia da China em uma dura situação.

Além da situação da Bolsa chinesa que caiu mais de 30% em quase dois meses e que ainda deve render mais problemas futuros para a China e o resto do mundo, agora os problemas internos das fábricas e da demanda, tanto interna quanto externa, começam a dar sinais de como a economia está se contraindo rapidamente … e provavelmente muito mais rápido do que os números publicados pelo governo querem admitir. Não deixa de ser curioso que o governo use as mesmas desculpas do clima para justificar seus problemas de crescimento a exemplo do que fazem os EUA quando ocorre algo similar.

Segue o artigo traduzido:
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O crescimento nas grandes empresas de manufatura da China inesperadamente estagnaram em julho enquanto a demanda interna e no exterior enfraqueceram, conforme mostrou uma pesquisa oficial neste sábado reforçando a imagem de que a economia precisa de mais estímulo, uma vez que enfrenta novos riscos de uma queda do mercado de ações.

O Índice de Gestão de Compras (PMI) situou-se em 50,0 em julho, em comparação com o mês anterior, de 50,2. A marca de 50 pontos separa crescimento de contração em uma base mensal.

Analistas consultados pela Reuters tinham previsto uma outra leitura morna de 50,2 apontando para uma expansão, ainda que lenta.

No entanto, tanto a exportação quanto as encomendas domésticas encolheram para as grandes empresas abrangidas pela pesquisa, e em resposta eles continuaram a cortar postos de trabalho.

Ele não mencionou qualquer impacto da selvagem queda de 30 por cento nos mercados de ações desde meados de junho, embora os analistas disseram que as oscilações de preços poderiam derrubar a confiança das empresas e do consumidor, assim como as decisões de investimento, aumentando a pressão sobre a economia já em arrefecimento.

“Isso merece mais medidas políticas concretas para estabilizar a economia real. Talvez os fundos utilizados para sustentar a quota de mercado poderiam ser usados para apoiar a economia real”, disseram os economistas ANZ Li-Gang Liu e Lam Louis em uma nota de pesquisa.

A ANZ manteve sua previsão de que o banco central vai cortar as taxas de juro em mais 25 pontos de base (bps) neste trimestre e reduzir as exigências dos bancos de reserva por 50 pontos de base (bps) no final do ano.

O governo lançou uma enxurrada de medidas desde o ano passado para tentar colocar um piso sob a pulverização catódica do crescimento econômico, incluindo a aceleração de gastos com infraestrutura e reduções repetidas nas taxas de juros e na taxa de reserva dos bancos. Mas o crescimento ainda é esperado que fique moderado este ano em cerca de 7 por cento, o mais lento em um quarto de século.

O bureau de estatísticas disse que a leitura mais fraca era, em parte devido ao clima, como temperaturas quentes e chuvas fortes que levaram algumas empresas a reduzirem a produção e a realizar manutenção.

“A recente queda dos preços do petróleo e de outros produtos de commodities também afetou as indústrias relacionadas”, acrescentou.

O Índice oficial de fabricação da China (PMI) cai para 50,0 em julho, abaixo das previsões – Inglês

Growth at China’s big manufacturing companies unexpectedly stalled in July as demand at home…

CHINADAILY.COM.CN|POR 于小明

Fonte: Dionei Vieira – E a situação na China se agrava cada vez mais….

E o petróleo continua em sua tendência de queda e já cai abaixo dos US$47,00. O que evidencia um “bear market” (um mercado em baixa, inseguro e pessimista) … mau sinal, pois de certa forma o preço do petróleo é um indicador do “termômetro” do mercado global e no momento ele não parece nada saudável …

Como uma imagem vale por mil palavras, veja que os gráficos abaixo que mostram a evolução do preço do petróleo no período de um ano e de 5 anos. Pode-se ver claramente que 2015 está sendo marcado por um preço muito baixo quando comparado ao passado. A economia mundial está “doente”, o petróleo não é o único commoditie que sinaliza isso, são vários, o mesmo pode ser visto no preço do Cobre (veja abaixo os gráficos do COPPER) e outros … a “doença” do paciente “mercado” poderá derrubá-lo a qualquer momento caso não se “injetem” os “anticorpos” necessários, mas até o momento ninguém os está ministrando, na verdade estão apenas aplicando placebos, portanto … kaput!

Quando o mercado global vier abaixo, e isso parece que ocorrerá cedo ou tarde, pois os sinais parecem indicar que isso não está muito longe de acontecer e, quando ocorrer, será algo de proporções nunca vistas na história moderna (e possivelmente também na antiga), com efeitos devastadores para muitos. Eu já venho aconselhando que as pessoas se preparem há tempos e o meu conselho permanece, só que o tempo para tal fica mais curto a cada dia, o que temos visto até aqui não parece se comparar em nada à tempestade que se aproxima.
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Em tempos como os atuais e os que se aproximam, meu conselho pode ser resumido aqui:

“Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”. (Isaías 55:6-7)
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Os gráficos podem ser vistos aqui neste site:
(Petróleo) https://www.tradingview.com/chart/CL1!/
(Cobre) https://www.tradingview.com/chart/copper/

 

Preço do Petróleo em 1 ano

Preço do Petróleo em 5 anos

Preço do Cobre em 1 ano

Preço do Cobre em 5 anos

Fonte: Dionei Vieira – E o petróleo continua em sua tendência de queda e…

Abaixo eu reproduzo a versão traduzida do recente artigo de Michael Snyder sobre as questões econômicas que vem ocorrendo no mundo, inclusive nos EUA, e que podem vir a se transformarem na indesejável tempestade econômica que ninguém quer, mas que parece cada dia mais próxima, pois as medidas necessárias para evitá-la não tem sido tomadas, muito pelo contrário.

Segue o artigo abaixo:
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Você está pronto para o que está vindo em agosto? Em toda a América, as tensões econômicas, políticas e sociais estão a crescendo, e os próximos 30 dias podem vir a ser fundamentais. Em julho, vimos as coisas começarem a girar. Como você vai ler sobre isso abaixo, uma grande linha de tendência de seis anos para o S&P 500 foi finalmente quebrada este mês, as ações chinesas cairam, as commodities cairam, e os problemas das dívidas começaram a entrar em erupção em todo o planeta. Eu realmente espero que este próximo mês (Agosto) seja um mês de transição à medida que entramos em um momento extremamente caótico no outono e inverno. As coisas estão se desenrolando como num livro para uma outra grande crise financeira global nos próximos meses e, no entanto, a maioria das pessoas se recusam a ver o que está acontecendo. Em seu otimismo cego, eles querem acreditar que as coisas vão, de alguma forma, ser diferentes desta vez. Bem, os próximos meses vão certamente revelar quem estava certo e quem estava errado. A seguir, estão 11 eventos de “bandeira vermelha” que acabaram de acontecer à medida em que entramos no mês de agosto 2015:

#1) Porto Rico está a caminho de dar o calote em um pagamento de sua dívida, em uma parcela de 58 milhões de dólares que vence no sábado ( aqui: http://money.cnn.com/2015/07/31/investing/puerto-rico-debt-default-august/index.html?iid=hp-toplead-dom ). Mesmo que isso tenha sérias implicações para o sistema financeiro norte-americano ( aqui: http://theeconomiccollapseblog.com/archives/why-the-puerto-rico-debt-crisis-is-such-a-huge-threat-to-the-u-s-financial-system ), Barack Obama, disse que não haverá resgate para a “Grécia da América”.

#2) Como James Bailey sublinhou, a linha de tendência mais importante para o S&P 500 foi finalmente quebrada depois de segurar-se por seis anos ( aqui: http://z3news.com/w/prophecy-fulfilled-year-upward-trend-sp-500-broken/ ). Este é um sinal técnico crítico que provavelmente irá motivar um número significativo de investidores a venderem as suas participações nas próximas semanas.

#3) O FMI está indicando que ele não vai participar no novo acordo da dívida grega. Como resultado, a coisa toda pode desmoronar completamente ( aqui: http://www.independent.co.uk/news/business/news/greece-debt-crisis-imf-staff-baulk-at-signing-up-to-new-bailout-deal-10429132.html ):

Minutos vazados da mais recente reunião de conselho do fundo, que teve lugar na quarta-feira, mostraram que a equipe “pode não chegar a um acordo nesta fase” sobre a possibilidade de participar do novo resgate de € 86 bilhões para a Grécia. O documento dizia que havia dúvidas sobre a capacidade do Governo de Atenas para implementar as reformas econômicas, bem como sobre a sustentabilidade da dívida soberana do país, que agora está projetada para atingir os 200 por cento do PIB.

A chanceler alemã, Angela Merkel, apenas sancionou um novo acordo grego no início deste mês com a condição de que o FMI participasse.

#4) A Itália está caindo pelo mesmo caminho exato como foi a Grécia, mas a Itália vai ser um problema muito maior para a Europa porque ela tem uma economia muito, muito maior. Esta semana, nós vimos que o desemprego entre os jovens na Itália atingiu uma alta de 44 por cento ( aqui: http://www.rt.com/business/311256-youth-unemployment-italy-high/ ), a maior em 38 anos, e a dívida da Itália em relação ao PIB já atingiu 135 por cento ( aqui: http://www.rt.com/business/311256-youth-unemployment-italy-high/ ).

#5) A economia canadense entrou oficialmente em uma nova recessão ( aqui: http://www.businessinsider.com/canada-is-in-recession-2015-7 ). Isso é algo que não deveria acontecer.

#6) O preço do petróleo despencou quase 20 por cento durante o mês de julho ( aqui: http://money.cnn.com/2015/07/28/investing/oil-prices-20-percent-plunge-july/index.html?iid=obnetwork ). Foi o pior mês para o preço do petróleo que temos visto desde outubro de 2008 ( aqui: http://www.cnbc.com/2015/07/30/us-crude-slips-on-mixed-economic-data.html ), o que ocorreu apenas durante o auge da última crise financeira.

#7) Commodities acabaram de ter o seu pior mês em quase quatro anos ( aqui: http://www.zerohedge.com/news/2015-07-31/july-jangles-markets-nerves-treasury-yields-tumble-stocks-fumble-commodities-crumble ). Como já tenho escrito sobre isso anteriormente, nós assistimos a um colapso nos preços das commodities pouco antes do crash da bolsa de 2008 também ( aqui: http://theeconomiccollapseblog.com/archives/commodities-collapsed-just-before-the-last-stock-market-crash-so-guess-what-is-happening-right-now ).

#8) Graças a Barack Obama, a indústria de carvão dos EUA está a implodir, e alguns dos maiores produtores de carvão em todo o país acaba de anunciar que eles estão declarando falência ( aqui: http://www.businessinsider.com/stanmore-to-take-over-isaac-plains-mine-2015-7 ) …

Na quinta-feira, a Bloomberg relatou que o maior produtor americano de carvão de coque, Alpha Natural Resources, poderia pedir falência ainda na próxima segunda-feira ( aqui: http://www.businessinsider.com/alpha-natural-reportedly-filing-for-bankruptcy-2015-7 ).

A concorrente Walter Energia entrou em falência no início deste mês, e vários outros fizeram o mesmo este ano ( aqui: http://www.businessinsider.com/bankruptcy-in-the-american-coal-industry-2015-7 ).

#9) No mês de julho, o Shanghai Composite Index caiu 13,4 por cento ( aqui: http://www.cnbc.com/2015/07/30/asian-equities-open-mixed-shanghai-comp-opens-down-12.html ). Apesar da intervenção governamental sem precedentes para sustentar o mercado, foi o pior mês para as ações chinesas desde outubro de 2009.

#10) A grande bandeira vermelha de que uma recessão nos Estados Unidos está se aproximando rapidamente é o fato de que a Exxon Móvel acaba de anunciar os seus piores ganhos para um único trimestre desde 2009 ( aqui: http://www.zerohedge.com/news/2015-07-31/exxon-earnings-carnage ). Na comparação com o mesmo período há um ano, o lucro da Exxon Móvel caiu 51 por cento.

#11) A Chevron é outra gigante do petróleo que tem visto os ganhos mergulharem. No segundo trimestre deste ano, o lucro da Chevron caiu incríveis 90 por cento quando comparado com o de um ano atrás ( aqui: http://money.cnn.com/2015/07/31/investing/exxon-mobile-chevron-profits-tank/index.html?iid=hp-stack-dom ).

E nesta lista eu nem sequer mencionei o caos econômico que está acontecendo na América do Sul. Para a cobertura completa do que, por favor, veja meu artigo anterior intitulado “A Crise Financeira Sul-americana de 2015” ( aqui: http://theeconomiccollapseblog.com/archives/the-south-american-financial-crisis-of-2015 ).

Até certo ponto, eu posso entender por que a maioria dos americanos não estão alarmados sobre os próximos meses. A relativa estabilidade dos últimos anos tem embalado a maioria de nós em uma falsa sensação de segurança, e a grande mídia está assegurando a todos que tudo vai ficar bem e que dias melhores estão por vir. Neste ponto, muitos acreditam que é manifestamente absurdo sugerir que nós poderíamos ver um colapso econômico em 2015 ( aqui: http://theeconomiccollapseblog.com/archives/the-economic-collapse-blog-has-issued-a-red-alert-for-the-last-six-months-of-2015 ). Mas é claro que, embora os sinais estejam flagrantemente aparente, bem poucos de nós previram a crise financeira de 2008 também.

Algumas semanas atrás, eu escrevi um artigo intitulado “Os últimos dias de ‘vida normal’ na América” ( aqui: http://endoftheamericandream.com/archives/the-last-days-of-normal-life-in-america ), e eu sustento cada palavra desse artigo. Eu realmente acredito que a era de prosperidade alimentada pela dívida que temos vindo a desfrutar por tanto tempo está chegando ao fim, e o nosso padrão de vida nunca mais voltará a este nível.

Infelizmente, este padrão massivamente inflado de vida chegará a um impasse. Esta próxima crise financeira vai destruir o sistema que está atualmente produzindo os estilos de vida confortáveis para a grande maioria de nós, e isso vai ser uma experiência extremamente dolorosa.

Então aproveite este verão durante o tempo que durar. Embora agosto ameace ser crucial, ele não vai ser nada comparado aos que se seguirão.

O outono e o inverno estão chegando.

Prepare-se enquanto ainda há tempo para fazê-lo.

Artigo original aqui: http://theeconomiccollapseblog.com/archives/11-red-flag-events-that-just-happened-as-we-enter-the-pivotal-month-of-august-2015

Fonte: Dionei Vieira – Fotos da Linha do Tempo

Minha opinião sobre o PIB do segundo trimestre de 2015 publicado pelo Governo dos EUA, de 2,3%, é similar ao que disse Rush Limbaugh em seu programa hoje:

—> “Bem, os números mentem o tempo todo. Os números podem ser feitos para mentir. Se é você quem escreve os números, se é você quem controla o cálculo, você pode ter os números que desejar que eles sejam, e é o que está acontecendo aqui”.

Os números publicados não são confiáveis, tanto que o PIB publicado do primeiro trimestre mudou significativamente desde o seu anúncio e nas duas revisões posteriores … chegou até mesmo a ser negativo numa das revisões e na revisão seguinte voltou a ser positivo. Essa questão do controle do cálculo é significativo, não é a toa que o Brasil mudou a regra de cálculo do PIB recentemente e “melhorou” os índices de boa parte dos PIBs “antigos” após a revisão com a nova fórmula. O mesmo ocorre com a fórmula usada para calcular o índice de desemprego, tanto no Brasil como nos EUA, ele mascara muito a situação real. Um exemplo recente é a entrevista do CEO do Instituto Gallup de Pesquisas, Jim Clifton, onde ele disse com todas as letras:

—> “O número de empregos de tempo integral, e é isso o que todo mundo quer, como um percentual da população total, é o mais baixo que jamais foi … A outra coisa que é muito enganosa sobre esse número [de nível de desemprego publicado pelo governo] é que quanto mais pessoas desistem de buscar emprego, melhor o número fica. Na recessão perdemos 13 milhões de postos de trabalho. Apenas 3 milhões desses postos voltaram. Você não vê isso nesse número”.

À época, em fevereiro de 2015, o governo declarava que o índice de desemprego nos EUA era de 5,6%, mas o CEO do Instituto Gallup de Pesquisas, Jim Clifton, durante a entrevista dizia que o número real era de 11,2% … bem diferente do que o governo dizia ser. Você pode comprovar o que escrevi e ver mais detalhes, inclusive a entrevista de Jim Clifton, aqui: http://dcvcorp.com.br/?p=1199

Recentemente o Fed (Federal Reserve) deixou escapar antecipadamente os números previstos para os próximos 5 anos em diversos fatores, mas ao analisarem os dados publicados, vários economistas perceberam o quão maquiados e forçados são os números e que em si, não representam a realidade e muito menos são sérios em suas estimativas, pois parecem “torturar” os números para conseguir os resultados desejados, o que é totalmente uma farsa brutal. Como exemplo, Stephen Stanley, economista-chefe da Pierpont Securities Amherst escreveu sobre esses números do Fed:

—> “Você tem a impressão, como eu, que a equipe se reúne em uma sala e decide como os resultados devem ser, em seguida, torturam o modelo (ou apenas usam fatores de imprecisão) até se chegar aos resultados que eles estavam determinados a alcançar. Por que se preocupar com modelos extensos e complicados se você está apenas indo manipular os resultados?”.

Essa análise e os dados publicados pelo Fed podem ser vistos aqui neste artigo: http://dcvcorp.com.br/?p=1790

As declarações de Rush Limbaugh podem ser vistas aqui: http://www.rushlimbaugh.com/daily/2015/07/30/the_new_gdp_is_bs

Fonte: Dionei Vieira – Fotos da Linha do Tempo

Segundo um Perito em Finanças que anteviu com precisão os colapsos da bolsa americana na década de 70 e as duas últimas nesse século, o mercado atingiu, na semana de 17 de julho, um novo ponto similar aos anteriores que apontam para um novo colapso bem próximo.  Esse ano Shemitáh continua apresentando os padrões vistos nos anteriores, esse é outro exemplo … já perdi a conta de quantos tem sido …

Segue o trecho do artigo:
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Um perito financeiro muito respeitado que previu corretamente as duas últimas grandes quedas do mercado de ações está agora advertindo que estamos bem à beira da próxima. John Hussman é um ex-professor de economia e finanças internacionais da Universidade de Michigan, e as informações em seu último comentário semanal do mercado é impressionante ( aqui: http://www.hussmanfunds.com/wmc/wmc150727.htm ). Desde 1970, houve apenas um punhado de vezes, quando uma combinação de sinais do mercado que Hussman utiliza indicaram que um grande pico do mercado foi atingido. Em 1972, 2000 e 2007 cada um desses picos foi seguido por uma dramática queda da bolsa. Agora, pela primeira vez desde a última crise financeira, todos os quatro sinais apareceram mais uma vez durante a semana de 17 de julho. Se a análise de Hussman estiver correta, isso poderia muito bem significar que o próximo grande crash do mercado acionário nos Estados Unidos é iminente.

De acordo com Hussman, quando há uma confluência de quatro indicadores-chave do mercado, que nos diz que o mercado atingiu o seu pico e está em perigo de cair.

Ele citou a métrica entre os indicadores que antecipam a queda após os picos em 1972, 2000 e 2007:

* Menos de 27 por cento dos consultores de investimento consultados pela Investors Intelligence diziam que as tendências são de baixa.

* As valorizações medidas pela relação Shiller preço/lucro são maiores do que 18 vezes.

* Menos de 60 por cento das ações S&P 500 estão acima de suas médias móveis de 200 dias.

* Recorde de alta em uma base de fechamento semanal.

“O aviso mais recente foi a semana encerrada em 17 de julho de 2015“, disse Hussman. “É comum dizer que eles não soam um sino no topo, e isso é verdade em muitos ciclos. Mas é interessante que os mesmos ‘ding’ foram ouvidas nos picos mais extremos entre eles”.

É muito raro para o mercado estabelecer um novo recorde de alta em uma base de fechamento semanal e tem mais de 40 por cento das ações que estão abaixo de suas médias móveis de 200 dias, ao mesmo tempo. É por isso que uma confluência de todos esses fatores é bastante incomum. Hussman elaborou sobre isso em seu relatório recente ( original aqui: http://www.hussmanfunds.com/wmc/wmc150727.htm ):
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Os sinais restantes (recorde de alta em uma base de fechamento semanal, menos de 27% de baixas, índice Shiller P/E maior do que 18, menos de 60% das ações do S&P 500 estão acima de sua média de 200 dias), são mostradas abaixo [vide gráfico do post]. O que é interessante sobre essas advertências é o quão perto eles identificaram o pico do mercado preciso de cada ciclo. Divergências internas têm que ser bastante extensas para o S&P 500 registrar uma nova alta sobrevalorizada, muito otimista com mais de 40% de suas ações componentes já em queda – é, evidentemente, uma indicação rara de uma última rodada. A advertência de 1972 ocorreu em 17 de Novembro de 1972, apenas 7 semanas e menos de 4% a partir do alto final antes de o mercado perder metade do seu valor. A advertência de 2000 ocorreu na semana de 24 de março de 2000, marcando a exata alta semanal daquela “corrida de touros”. A instância de 2007 durou duas elevações consecutivas de fechamento semanais: 05 de outubro e 12 de outubro, a alta diária final do S&P 500 foi em 09 de outubro – bem no meio. O aviso mais recente foi na semana encerrada em 17 de julho de 2015.
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O gráfico abaixo é o que Hussman menciona em seu comentário descrito anteriormente.

Parece que os sinais do Hussman são capazes de indicar os principais colapsos do mercado de ações com uma precisão impressionante.

E considerando o fato de que nós acabamos de atingir um novo “ding”, pela primeira vez desde a última crise financeira, o que Hussman está dizendo é mais do que apenas um pouco ameaçador.

Artigo original aqui: http://theeconomiccollapseblog.com/archives/an-expert-that-correctly-called-the-last-two-stock-market-crashes-is-now-predicting-another-one

Fonte: Dionei Vieira – Fotos da Linha do Tempo

Com os eventos econômicos recentes na China, a mídia é toda olhos para a China … e devem mesmo a observar, pois a “onda de choque” chinesa ainda não chegou ao ocidente como eu imagino que será. Só que estão esquecendo de observar como estão os EUA e a Europa e isso se mostrará um erro em breve. Sobre os EUA eu tenho postado muito sobre a situação americana e o quanto ela tem sido maquiada, mas pouco tenho colocado sobre a Europa em comparação aos EUA.

Bem, seguem algumas informações relevantes. O índice de desemprego na Europa tem sido alto, a média está em 11,1%, para ter uma idéia seguem dados do número de desemprego em alguns países:

– França: 10,3%
– Itália: 12,4%
– Portugal: 13,7%
– Espanha: 22,37%
– Grécia: 25,6%

Somente estes números já servem para mostrar a rota do desastre em que a Europa está caminhando, mas tem mais. O índice de endividamento dos países europeus comparados ao seu PIB anual também tem sido muito alto, aqui alguns exemplos:

– França: 95%
– Espanha: 97,7%
– Bélgica: 106,5%
– Irlanda: 109,7%
– Portugal: 130,2%
– Itália: 132,1%
– Grécia: 177,1% (aqui um adendo, se o índice da Grécia é alto e considerado impagável por muitos economistas, imagine a China que já beira os 300% e muitos economistas colocam os EUA como bem acima dos 200%, apesar de que os números “oficiais” estejam bem abaixo disso, mas se isso se mostrar real o desastre é ainda maior).

Além disso, com toda a situação da Grécia que vem se arrastando, o jornal The Guardian publicou:
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O Fundo Monetário Internacional alertou que a zona do euro enfrenta um panorama econômico sombrio, graças às persistentes preocupações sobre a Grécia, o elevado desemprego e um setor bancário ainda lutando para se livrar da crise financeira.

O mais recente “checkup” do FMI sobre a zona euro descobriu que ela era “suscetível a choques negativos”, enquanto que o crescimento continua a vacilar e os formuladores de políticas monetárias ficam sem maneiras de ajudar. Isso pede um “empurrão coletivo” urgente por parte da união monetária para acelerar as reformas ou senão correrão o risco de terem anos de crescimento perdidos.

“Um choque moderado de confiança – seja de um menor crescimento futuro esperado ou de tensões geopolíticas – poderia colocar o bloco em estagnação prolongada”, disse Mahmood Pradhan, chefe da missão do FMI para a zona euro.
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Convenhamos que até o momento nada de fato foi resolvido na Grécia, exceto o uso do “cartão de crédito” para pagar o “cheque especial”, mas a situação ainda está sendo tratada e os resultados não são perceptíveis e seguros. A base do que tem sido acordado ainda é frágil e o governo tem se desgastado junto a população aumentando o risco de convulsão social, algo que também pode vir a ocorrer em outros países membros da zona do euro, devido as questões de desemprego entre os jovens que é ainda maior do que os números apresentados.

Há mais dados sobre os problemas bancários na Zona Européia, algumas eu publiquei há tempos sobre o Deutsche Bank, o Santander e outros que mostram distorções e fragilidades que podem ser devastadoras num cenário de crise aguda.

Enfim, como já coloquei em outros posts … vivemos uma época em que a economia global caminha como que sobre um gelo fino que apresenta cada vez mais rachaduras maiores e não importa para onde você olha, todos estão em gelo fino, a diferença é que em algumas regiões as rachaduras já expõem alguns países ao frio da recessão, como é o caso do Brasil. Caso medidas severas não sejam tomadas em breve, em caráter mundial, é possível que todo o gelo desse lago então desabe, então será o caos …

Fonte: Dionei Vieira – Com os eventos econômicos recentes na China, a…