por Moshe Phillips e Benyamin Korn,
O gabinete de Israel aprovou uma legislação para definir oficialmente o país como um Estado-Nação do povo judeu. Esta medida oportuna atinge vários objetivos importantes. Irá facilitar a paz, incentivando o mundo árabe a aceitar a permanência de Israel. Ela vai ajudar a forjar um senso de unidade entre o célebre, controverso e diversificado, público israelense. E isso não vai de forma alguma infringir os direitos dos cidadãos árabes de Israel e de outras minorias.
O obstáculo principal para a paz árabe-israelense sempre foi a recusa de ambos os regimes, os árabes e a liderança palestina, para aceitarem sinceramente a existência permanente de um Estado Judeu. O estudo do clássico “Atitudes Árabes para com Israel”, pelo Professor Yeshoshafat Harkabi (1921-1994) da Universidade Hebraica, tem uma seção inteira chamada de “a artificialidade de Israel”. Ele descreve a convicção generalizada entre os líderes árabes, intelectuais e jornalistas que a existência de Israel é uma aberração, uma violação da ordem natural do mundo e uma violação da vontade de Alá. Harkabi (o qual aliás, era da política de esquerda) resume a visão árabe: “Israel não pode aguentar, pois a justiça vai ganhar no final … Israel está fadado a se desintegrar e desaparecer”.
É por isso que, formalmente definir Israel como o Estado-Nação do povo judeu irá enviar uma mensagem importante ao mundo árabe, a de que Israel, o Estado judeu, está aqui para ficar. Se, e Leia Mais