Abraham Lincoln – Discurso Sobre Jejum e Oração

Meu comentáriotenho acompanhado todas as questões sobre nossos candidatos e oro a Deus para que tenhamos um dia na Presidência deste país alguém com qualidades tais que seu primeiro discurso possa ser similar ao que coloquei abaixo, que foi feito por Abraham Lincoln. Nosso país precisa de um líder com essa disposição, ouço de muitos que os EUA são um exemplo de país laico, mas existe muita confusão sobre o laicismo, pois laicismo não é ser contra Deus, muito pelo contrário, mas muitos pensam assim. Deveriam estes que pensam dessa forma, observar como o maior presidente que os EUA já teve, costumava se referir a Deus e, então, rever seus conceitos. Um grande homem na política não se define pelas suas referências contra Deus e a religião, mas sim em ter em si o caráter de Deus, que é de onde vem toda a bondade e sabedoria necessárias para exercer um governo que seja benéfico ao povo e ao mundo. Algo que hoje não vemos mais. Peço a Deus para um Presidente assim, sei que os que tivemos nos últimos 20 anos nunca tiveram esse coração, portanto oro para que o Brasil tenha um novo Presidente onde Deus esteja acima das ideologias e ambições pessoais, de partidos ou grupos, pois sem isso, serão mais 4 anos de sofrimento para o Brasil. Segue agora o belo discurso de um verdadeiro Presidente que não se refere a Deus apenas como um apoio para embelezar um discurso, mas que tem profundidade e sinceridade nas palavras.

 

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13/03/1863

Considerando que o Senado dos Estados Unidos, reverentemente reconhece a suprema autoridade e o Justo Governo de Deus Todo-Poderoso em todos os negócios dos homens e das nações, pediu, mediante uma resolução, ao Presidente para designar e estabelecer um dia para oração e humilhação nacionais.

E considerando que é o dever das nações bem como dos homens reconhecerem a dependência do poder soberano de Deus, confessar seus pecados e transgressões, em humilde tristeza, contudo com esperança garantida de que o arrependimento sincero conduzirá a misericórdia e perdão; e reconhecer a verdade sublime, anunciada nas Sagradas Escrituras e provadas por toda a história, que somente as nações cujo Deus é o Senhor são abençoadas:

E porque sabemos que, pela sua divina lei, tanto nações como indivíduos são sujeitos à punição e aos castigos nesse mundo, não devemos nós merecidamente temer que a terrível calamidade da guerra civil, que agora assola a terra, seja uma punição infligida sobre nós por causa dos nossos pecados presunçosos, com o fim necessário da reforma nacional como Povo no todo? Nós temos sido os destinatários das generosidades mais seletas do céu. Temos sido preservados, nesses muitos anos, em paz e prosperidade. Crescemos em número, riqueza e poder como nenhuma outra nação jamais cresceu. Porém, nos esquecemos de Deus. Nós esquecemos a mão misericordiosa que nos preservou em paz, nos multiplicou, nos enriqueceu e nos fortaleceu; e temos imaginado em vão, no engano de nossos corações, que todas essas bênçãos foram produzidas por nossa própria sabedoria e virtude superiores. Intoxicados pelo sucesso constante, temos nos tornado demasiadamente autossuficientes para sentir a necessidade da graça redentora e preservadora, orgulhosos demais para orar ao Deus que nos fez!  É conveniente então nos humilhar diante do Poder ofendido, confessar nossos pecados nacionais e orar por clemência e perdão.

Agora, portanto, em conformidade com o pedido, e plenamente concordando com os pontos de vista do Senado, eu faço, por meio desta minha promulgação, designo e separo a quinta-feira, dia de 30 de Abril de 1863, como o DIA NACIONAL DE HUMILHAÇÃO, JEJUM E ORAÇÃO. E por meio desse solicito a todo o povo que se abstenha nesse dia de suas tarefas seculares ordinárias e para se unirem em seus diversos locais de adoração pública, e respectivas casas, em guardar o dia santo ao Senhor e devotar ao humilde cumprimento dos deveres religiosos apropriados para essa ocasião solene.

Feito tudo isso em sinceridade e verdade, deixa-nos então descansar humildemente na esperança autorizada pelos ensinamentos divinos que o clamor unido da nação será ouvido no céu e respondido com bênçãos, nada mais nada menos que o perdão dos nossos pecados nacionais, e restauração do nosso ora dividido e sofrido país, à sua condição antes feliz de unidade e paz.

Em testemunho disso assino o presente documento e ordeno que seja afixado o selo dos Estados Unidos. Feito na cidade de Washington no dia treze de março, no ano do nosso Senhor de um mil oitocentos e sessenta e três, e no ano octogésimo sétimo da Independência dos Estados Unidos. Abraham Lincoln.

 

* Biblioteca do Congresso, Apêndice Número 19, Vol 12, de UNITED STATES AT LARGE citado em Derek Prince, SHAPING HISTORY THROUGH PRAYER AND FASTING (Old Tappan; NJ: Fleming H. Revel Company, 1973), pp.5-8. Para proclamações por George Washington, John Adams, e James Madison, veja-se pp. 138-147).

3 thoughts to “Abraham Lincoln – Discurso Sobre Jejum e Oração”

  1. Esse dia da humilhação foi promulgado por 3 anos, por Decreto, e estabeleceu jejum e oração por todo país, que buscou ao Senhor Jesus incessantemente. Os EUA estavam completamente destruídos pelas guerras civis e sem esperança. A partir dessa busca, o Senhor olhou de cima e viu o povo buscando a Ele e começou a dar vitórias ao povo americano, até os dias de hoje, ainda que o mal (maçonaria) busque sempre a autoria desse sucesso. A palavra jamais volta atrás.

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