Egito Adverte Sobre Organizações da Irmandade Muçulmana nos EUA

Meu Comentário: A irmandade muçulmana já se infiltrou nas mais altas esferas dos governos de vários países, em particular os EUA, isso apenas demonstra o sucesso em que seus planos, criados há mais de 30 anos (veja aqui o “Projeto da Irmandade Muçulmana”), tem se concretizado … incluindo a proclamação do Estado Islâmico recentemente. A capacidade de influência desse grupo no mundo islâmico, nos grupos terroristas e em órgãos governamentais é assombrosa, dessas posições eles coordenam a complexa estratégia criada há décadas para alcançar o domínio da religião e política islâmica no mundo. Infelizmente para o ocidente, eles tem tido sucesso até aqui e se não forem detidos, em breve trarão o caos para o ocidente de várias formas e frentes.

 

Um site do governo egípcio apresenta um aviso de que a Irmandade Muçulmana tem um lobby nos EUA disfarçados de organizações da sociedade civil.

 

por Ryan Mauro,

 

 O Egito adverte de grupos de Fraternidade como o CAIR. Nihad Awad (Centro), diretor executivo do Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR) e Ibrahim Hooper (Esquerda), Diretor Nacional do Comitê do CAIR durante uma conferência de imprensa em Washington. Foto © Reuters

 

Um site do governo egípcio apresenta um aviso de que a Irmandade Muçulmana tem um lobby nos EUA disfarçados de organizações da sociedade civil. Os Emirados Árabes Unidos tem feito declarações semelhantes e o Departamento de Justiça dos EUA confirmou a existência de um braço da Irmandade Muçulmana na América.

O Serviço de Informação de Estado do governo egípcio tem uma seção inteira dedicada a documentar a violência e o terrorismo da Irmandade Muçulmana. O Egito está furioso com os EUA pela sua posição sobre a Irmandade. O Presidente El-Sisi disse ao Washington Post, em dezembro de 2013, na época como ministro da Defesa, que os EUA virou as costas para o Egito e está equivocado com o grupo islâmico.

A documentação inclui um cronograma da violência perpetrada por membros da Irmandade desde julho de 2014, uma declaração do Conselho Nacional para a Infância e Maternidade condenando a exploração pela Irmandade de crianças e muitos vídeos que documentam o extremismo da Irmandade e as justificativas para derruba-la e proibi-la.

Mais importante ainda, a seção apresenta com destaque um artigo sobre a Irmandade Muçulmana em operação na América e influenciando a política dos EUA através de várias frentes. Ele cita um estudo feito pelo Centro de Estudos para o Desenvolvimento Ibn Khaldoun, uma organização altamente respeitada no Cairo.

“Ela [a diretora executiva do Centro, Dalia Zeyadah] advertiu que a Irmandade Muçulmana tem uma rede baseada nos EUA e operando através de organizações da sociedade civil envolvidas em domínios de serviços para a comunidade de lá. Estas organizações, ela também alertou, visam difundir ideologias extremistas da Irmandade Muçulmana nos EUA”, diz o site do governo egípcio.

O artigo de junho 2014 afirma que a Irmandade está se movendo para a Turquia para configurar o “núcleo de sua sede europeia que estariam operando sob a fachada de trabalho de caridade para realizar atos terroristas em toda a região”.

O jornal Cairo Post relatou, em fevereiro 2014, que a diretora do Centro Ibn Khaldoun, Dalia Zeyadah, “[afirmou] que a Irmandade ainda está tentando influenciar as decisões da Casa Branca, observando que as campanhas contra a Irmandade ‘terrorista’ devem continuar”.

O governo egípcio fala frequentemente sobre a Irmandade Muçulmana Internacional enfatizando que não se trata apenas de uma organização egípcia. Em sua entrevista para o jornal Washington Post, El-Sisi disse que ela opera em 60 países e que o Hamas é um de seus braços. Ele alertou que o grupo está “fundamentado em restaurar o império religioso islâmico”.

A investigação do site Clairon Project sobre a simpatia à Irmandade de um conselheiro sênior do Departamento de Segurança Interna dos EUA foi abordado pela mídia egípcia em 2013, especificamente pela rede de televisão Al-Nahar.

O governo dos EUA confirmou a existência de uma Irmandade Muçulmana Norte-Americana com uma rede de fachadas com nomes diferentes, durante o processo da Fundação Terra Santa, um julgamento único.

A lista de não incriminados co-conspiradores no julgamento do Departamento de Justiça inclui uma lista de entidades da Irmandade Muçulmana Norte-Americana e seus membros. A lista inclui a Sociedade Islâmica da América do Norte, a Confiança Islâmica da América do Norte e o Conselho sobre Relações Americano-Islâmicas. A organização derradeira estava listada como uma entidade do Comitê Palestino da Irmandade dos EUA, uma sub-seção criada para apoiar o Hamas.

Os Emirados Árabes Unidos causou um rebuliço recentemente quando proibiu a Irmandade e alguns de seus afiliados mais poderosos da Europa e dos EUA, incluindo o CAIR, a Sociedade Muçulmana Americana e a Assistência Islâmica.

Os Emirados Árabes Unidos justificaram a sua designação dos grupos baseados nos Estados Unidos como organizações terroristas, apesar da imensa repercussão. O ministro das Relações Exteriores do país disse que a decisão foi fundamentada na incitação e financiamento do terrorismo pelo grupo.

Outro oficial dos Emirados Árabes Unidos disse que o objetivo é “colocar um cordão de isolamento em torno de todas as entidades subversivas”. E o Ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos, Anwar Gargash, disse que a reação estava sendo orquestrada pelo lobby da Irmandade Muçulmana no Ocidente.

“O barulho (por) algumas organizações ocidentais sobre a lista de grupos terroristas dos Emirados Árabes Unidos tem origem em grupos que estão ligados a Irmandade Muçulmana e muitos deles trabalham no incitamento e criação de um ambiente de extremismo”, twittou Gargash.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, inúmeros especialistas em terrorismo e os governos do Egito e dos Emirados Árabes Unidos confirmaram a existência de uma Irmandade Muçulmana Norte-Americana. Os próprios documentos da Irmandade Norte-Americana estão ainda disponíveis publicamente.

Contudo, aqueles que apontam para isso são ridicularizados por estes grupos islâmicos e pelos seus aliados como sendo fanáticos “Islamofóbicos”. A acusação é igualada como sendo ilógica sobre os muçulmanos que apontam para isso.

A recusa do governo norte-americano em reconhecer a ideologia tóxica da Irmandade está a minar a capacidade dos EUA de terem uma discussão franca sobre a questão do islamismo.

Os governos muçulmanos estão fornecendo provas verificáveis sobre a Irmandade Muçulmana Norte-Americana, mas os seus avisos são ignorados ou rejeitados. Americanos (muçulmanos e não-muçulmanos) que expressam essas mesmas preocupações estão atacados pessoalmente.

Termos como o islamismo e o Islã Político são usados regularmente no mundo muçulmano e até mesmo no próprio site da Irmandade, mas a Irmandade Norte-Americana e seus apologistas dizem que não podemos usá-las. O CAIR tem travado uma campanha para fazer a mídia parar de usar o termo “islamita”.

A América está no meio de um debate acalorado sobre a definição da ameaça. Devemos ouvir os nossos aliados muçulmanos e deixar que os fatos falem por si, em vez de deixar os islâmicos e os seus apologistas editarem o nosso vocabulário.

 

* Artigo traduzido por mim, link do original aqui: Egypt Warns of Muslim Brotherhood Organizations in U.S.

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