O Poema de Deus

A graça redentora do SENHOR faz com que nos tornemos verdadeiros “poemas vivos” feitos pelo Criador, pois está escrito:

Pois somos feitura [ ποιημα “poiema” ] dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:10)

Não deixa de ser curioso que o termo grego “ποιημα” (“poiema”), traduzido neste versículo como “feitura”, é o mesmo do qual deriva a nossa palavra “poema” no Português. Portanto, somos “um poema” ou “uma composição poética de Deus”, porquanto nossa graça e beleza pertencem à Sua arte.

Esse mesmo vocábulo em grego é usado apenas uma outra vez nas Escrituras, e em Romanos 1:20, onde ele remete às coisas que foram “criadas” [ ποιημαpoiema” ].

Pense nisso … sempre que se olhar no espelho ou para os seus semelhantes, busque lembrar que nós somos “poemas vivos” em movimento num ambiente repleto da “poesia” do SENHOR, o maior Poeta do Universo!

Sendo assim, recomendo que você busque e obedeça ao SENHOR de todo o seu coração, e então Ele fará da sua vida um grande e belo poema de amor, fé e esperança … aos moldes do nosso Messias, Senhor e Salvador … Jesus!!!

Faça Brilhar a Luz da Presença Divina

A graça de Deus que se manifestou no mundo, nos educa para viver uma vida justa e piedosa, longe do pecado, como está escrito …

Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.” (Tito 2:11-13)

Observe que a palavra grega no texto para “manifestar” significa “fazer brilhar em” (επιφαινω “epiphaino”, esta palavra é composta por επι “epi” que significa “em” e φαινω “phaino” que significa “fazer brilhar, trazer a luz, espalhar a luz“), indicando que o termo “manifestação” no texto seria então: fazer brilhar a luz da Presença Divina.

Afinal, o Espirito do SENHOR que em nós habita, é como a luz que nos ilumina para andarmos nos caminhos e estatutos definidos pelo SENHOR, como está escrito sobre quando nos tornamos “nova criatura” …

Dar-vos-ei [ נתנּ nathan ] coração novo e porei [ נתנּ nathan ] dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei [ נתנּ nathan ] coração de carne. Porei [ נתנּ nathan ] dentro de vós o Meu Espírito e farei [ fabricarei, produzirei, pressionarei para ] que andeis nos Meus estatutos, guardeis [ prestem atenção para ] os Meus juízos e os observeis [ produzam, realizem ].” (Ezequiel 36:26-27)

Os termos “porei” e “darei” vem do hebraico נתנּ (nathan) que significa “colocar, produzir, dar fruto”, o que nos remete ao Fruto do Espírito que está mencionado em Gálatas 5.22-23, onde diz: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.

Veja também que a palavra hebraica para “louvor” (t@hillah: תְּהִלָּה) vem de um verbo que significa “brilhar” (halal: הָלַל), da qual deriva a palavra “halo”. Da mesma forma, a palavra “aura” vem da palavra hebraica “ohr” (אוֹר), que significa “luz“. Portanto, permita a ação do Espírito do SENHOR que está DENTRO de você, para que você frutifique, produza … “deixe a sua luz [ interna, da presença divina ] brilhar diante dos outros para que vejam as vossas boas obras e deem honra [ louvem ] a teu Pai que está nos céus” (Mateus 5:16).

Aprendendo com Davi sobre Prioridades

Davi sabia dar prioridade ao que é mais importante, isso ele deixa claro neste Salmo e neste versículo …

Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no Seu templo.” (Salmo 27:4)

É interessante observar nesse texto que o verbo em hebraico para “peço” no original é שׂאל (sha’al) ou שׂאל (sha’el), e o mesmo denota “pedir esmola”, “mendigar”; uma atitude muito diferente dessa que muitos dizem hoje em que se deve “determinar”; Davi sabia quem ele era e quem Deus É, por isso ele sabia como alcançar o coração do SENHOR devidamente; tolos são aqueles que não conseguem perceber quem é o verdadeiro Senhor nessa relação do homem com Deus … possivelmente acabarão por descobrir da pior forma o quanto as suas percepções e valores estão equivocados.

No Seu tabernáculo, oferecerei sacrifício de júbilo; cantarei e salmodiarei ao SENHOR.” (Salmo 27:6b)

Neste Salmo, Davi se refere ao Tabernáculo do SENHOR, não aquele de Moisés, que ficava no Monte Gibeom, mas aquele que Davi havia feito, e em que havia somente a Arca do SENHOR, sem o véu de separação, que ficava no Monte Sião, e que simbolizava a graça, pois nele não eram oferecidos sacrifícios diários de animais como ocorria em Gibeom, mas sim sacrifícios espirituais que eram o erguer de mãos, os louvores e os júblios de adoração.

Ao meu coração me ocorre: Buscai a Minha presença; buscarei, pois, SENHOR, a Tua presença.” (Salmo 27:8)

Também note que o termo “buscar” que aparece muitas vezes neste Salmo, vem do original בקשׂ (baqash) e denota uma busca incessante para se encontrar, não é aquela busca do tipo em que se pode vir a desistir, mas é daquela que só termina quando se encontra.

Quem sabe o que é importante de verdade não tem nada a temer, porque sabe a quem pode se dirigir em petição nas horas difíceis, e a sua esperança está bem fundamentada! Leia todo o Salmo 27 e irá perceber isso!

Que o Eterno resplandeça o Seu rosto sobre você e lhe abençoe grandemente!

A Lição Tirada do Mar da Galiléia e do Mar Morto

Em Israel há duas grandes massas de água, conhecidas como “mares”; um é o Mar da Galiléia e o outro é o Mar Morto. O Mar da Galiléia recebe as suas águas do Rio Jordão, ao norte; ao sul, o Mar da Galiléia desagua as suas águas no Rio Jordão. O Mar Morto também recebe as suas águas do Rio Jordão (e do Mar da Galiléia), mas não há uma saída para as águas do Mar Morto, as águas chegam e … morrem.

O Mar da Galiléia é repleto de vida, de peixes e vegetação, enquanto que o Mar Morto é desprovido de qualquer tipo de vida. Aqui temos um grande ensinamento … o Mar da Galiléia está sempre dando o que recebe, sempre nesse movimento, enquanto que o Mar Morto apenas recebe, nunca dá.

Portanto, a vida que é doadora, que dá o que recebe, é uma vida que sempre abençoa aos outros, como no Mar da Galiléia, cujas águas são sempre frescas, sempre cheias de vida; porém, a vida que apenas recebe, mas que não dá, não doa, é uma vida que se torna morta e estéril, como no Mar Morto … e, curiosamente, ambos os “mares” recebem as águas da mesma fonte doadora.

Não é o que você possui na vida o que realmente importa, seja isso muito ou seja isso pouco … mas sim o que você faz com o que tem … com o que recebeu do Criador da vida, da única Fonte, o SENHOR.

Seja generoso, seja doador … pois está escrito …

… Mais bem-aventurado é dar que receber.” (Atos 20:35b)

A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado.” (Provérbios 11:25)

O generoso será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre.” (Provérbios 22:9)

A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda.” (Provérbios 11:24)

dai, e dar-se-vos-á;” (Lucas 6:38a)

O Poder da Língua

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A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.” (Provérbios 18:21)

Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente;” (1 Pedro 3:10)

Quando o autor de hebreus comenta sobre a paz e a santificação, sem a qual ninguém verá ao Senhor (Hebreus 12:14), é impossível dissociar o texto ao “poder da língua”, pois o texto implica que a santificação envolve diretamente a habilidade da fala, afinal “a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12:34b). A língua expressa o estado e a natureza da alma, e seremos chamados a prestar contas de nossas palavras, delas dependem a vida e a morte, conforme está escrito: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado.” (Mateus 12:36,37).

Em 1 Pedro 2:22,23; o texto mostra que Jesus, mesmo ao ser vilipendiado por homens ímpios e desvairados, não devolveu os seus insultos verbais, e nem saiu qualquer ludíbrio de seus lábios; não era ele uma pessoa dúplice, pronta a dizer tolices; antes, sempre se mostrou honesto em todas as suas ações e em todas as suas palavras.

Tiago, em seu livro, alude que o homem perfeito, aquele que possui perfeição moral, é o que controla a sua língua e Tiago dá sérias advertências sobre o “poder da língua”, como descrito abaixo:

Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo. … Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. … a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?” (Tiago 3:2,6,8-11)

Tiago enfatiza que a língua é um membro bem pequeno do corpo, mas difícil de controlar, e quem a controla é também capaz de controlar todo o seu corpo. O texto reitera que todos cometem equívocos dos tipos mais diversos; talvez o erro  mais comum seja o da língua. É fácil dizer palavras apressadas e assim acabar ofendendo e magoando alguém de forma indevida e injusta.

O homem é como um navio batido pelas ondas e pelos ventos e que, apesar das intempéries, pode ser controlado por um pequeno leme para se manter no curso correto, mesmo em meio às mais difíceis tempestades, e Tiago usa a mesma imagem para a língua, comparando-a ao pequeno leme que controla o navio. Uma língua descontrolada é como um navio sem leme, e o fim dele poderá ser em meio aos recifes, num naufrágio … é também como uma labareda de fogo sobre galhos secos que podem, pelo seu descontrole, dizimar uma floresta inteira pelas chamas. É por isso que Tiago reitera a importância de que se controle a língua, para que ela seja fonte de benção, e não de maldição.

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As pessoas em geral, desprezam o poder e a consequência das suas próprias palavras. Não custa lembrar que, todo o universo que conhecemos, foi criado pelo poder da palavra (vide Salmo 33:9) … assim também o é em sua vida, muito do que você vive hoje é resultado simples e direto de suas próprias palavras, mas infelizmente muitos se esquecem dessa verdade. É bom você observar e meditar em tudo isso antes de decidir proferir mais palavras de maldição novamente (sejam elas faladas ou escritas), sejam elas para si próprio ou para os outros … lembre de Mateus 12:36,37 que foi anteriormente referenciado. Não é por acaso que o primeiro pecado ocorreu por intermédio da boca, quando Adão e Eva experimentaram do fruto, e assim continuaram pelas palavras que ambos proferiram diante do SENHOR quando inquiridos por Ele, é muito provável que teriam alcançado um resultado diferente se tivessem escolhido melhor as palavras naquela situação, pois o SENHOR é bom e a sua bondade dura para sempre, mas a resposta do SENHOR é, muitas vezes, um reflexo e resposta ao teor das palavras que proferimos. Davi entendia disso muito bem …

Quem, SENHOR, habitará no Teu tabernáculo? Quem há de morar no Teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho;” (Salmo 15:1-3)

Na boca de um verdadeiro adorador, não cabem palavras de iniquidade, de maldição e de morte, que geram intrigas e ódio entre irmãos; portanto, controle o poder de sua língua e …

Refreie a língua do mal e os lábios de falarem dolosamente. Aparta-te do mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la.” (Salmo 34:13,14)

A boca do justo profere a sabedoria, e a sua língua fala o que é justo.” (Salmo 37:30)

A minha língua celebre a Tua lei, pois todos os Teus mandamentos são justiça.” (Salmo 119:172)

Abracadabra

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Pois ELE falou, e tudo se fez; ELE ordenou, e tudo passou a existir.” (Salmo 33:9)

Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.” (Hebreus 11:3)

Os textos declaram que a Palavra “proferida” pelo SENHOR trouxe este universo à sua existência, o que implica que a Palavra é maior que o próprio universo e também implica que, para que uma Palavra fosse proferida, seria necessário ter sido antes, definido e criado, a própria linguagem e, segundo a tradição rabínica antiga, acredita-se que o idioma sagrado que foi criado para essa linguagem é o próprio hebraico … este é um pensamento interessante, ainda mais para quem conhece o hebraico mais a fundo e os seus significados implícitos em cada letra desse alfabeto, não apenas no seu significado original, mas na simbologia de cada letra e no seu valor numérico, e no que isso implica quando tudo isso é observado conjuntamente … há uma beleza no idioma hebraico que só pode ser vista por quem conhece os seus meandros … já publiquei alguns exemplos disso em meu blog ( aqui um exemplo: http://dcvcorp.com.br/?p=164 ).

Pensando nisso que foi explanado acima, segue uma interessante curiosidade … praticamente todos nós conhecemos uma palavra que tem se perpetuado pelos milênios, como uma palavra “mágica”, comum nos truques de mágica, como quando se tira um coelho da cartola ou aparecem flores do “nada” e similares, basicamente se diz … Abracadabra!!!

Mas você já se perguntou sobre a origem dessa palavra?! Existem várias teorias e que distam de tempos imemoriais. Recentemente, em filmes do personagem Harry Potter, a autora quis dar um sentido à palavra, como se a mesma significasse destruição, mas o significado está bem longe disso.

Essa palavra deriva do hebraico, e há várias formas que possuem valores fonéticos quase similares, mas a que mais se aproxima é esta: אברא כדבראavra k’davra (lê-se da direita para a esquerda); sabe o que ela significa?! Essa é a parte interessante que nos remete ao Criador, ao Todo-Poderoso, ao começo de tudo, pois somente Ele pode criar algo do nada e o significado é:

Eu criarei à medida em que eu falar” ( אברא כדבראavra k’davra ).

*** O termo acima está na sua forma sem os símbolos massoréticos e, lembrando que o beit “ב” pode ter o som do “v” ou do “b”, dependendo do contexto, e a simbologia gráfica que diferencia o som está no uso do ponto, ou seja, sem me alongar demais nas questões técnicas, podemos também inferir: “abra k’dabra“.

Aqui outros termos que, fonética e simbolicamente, podem vir a representar teses similares, em hebraico ou aramaico, e que também se mostram interessantes:

  • עברה כדברא – avra k’davra – “Se passará conforme eu falo
  • אברכה אדברה – avarcha adabra – “Vou abençoar, vou falar
  • אב, בן, רוח הקודש – av, ben, ruach hakodesh – “Pai, Filho, Espírito Santo

Graça e Lei, Uma Reflexão …

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Ultimamente eu tenho ouvido alguns comentando que, pelo fato de estarmos sob a égide da graça, então já não há mais uma lei, como se o Reino de Deus fosse agora regido pela anarquia legal. Esse tipo de pensamento em si é errôneo já na sua fonte, visto que a nova aliança, registrada em Jeremias 31:31-33 (cumprida em Cristo, vide Mateus 26:26-28), já enfatiza que a lei sai das “tábuas (coração) de pedra” para a mente e o coração, como também enfatizam Ezequiel 36:26,27 e 11:19,20 (recomendo que leia também o versículo 21 do capítulo 11, considero muito pertinente). A graça, por meio de Cristo e em Cristo, nos alcança algo que debaixo da lei mosaica jamais conseguiríamos alcançar, mas ela não anula a existência de uma lei, de princípios e mandamentos que devem ser obedecidos.

Em certo sentido a lei teve uma “evolução”, um “upgrade” ao sair das tábuas (coração) de pedra e ir para a mente e o coração (de carne) … algo que Paulo em certo momento declara como “Lei de Cristo” … como exemplo disso, veja que Paulo nesse trecho abaixo, claramente declara que jamais fica “sem lei” para com Deus …

Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei. Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, NÃO ESTANDO SEM LEI PARA COM DEUS, MAS DEBAIXO DA LEI DE CRISTO, para ganhar os que vivem fora do regime da lei.” (1 Coríntios 9:20,21)

Em Hebreus, o autor deixa claro a mudança de lei necessária quando houve a mudança de sacerdócio, implicando na existência de uma lei mesmo debaixo da graça.

Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei.” (Hebreus 7:11,12)

Para quem acha que a “Lei de Cristo”, como citado por Paulo, é mais “branda” em alguns pontos do que a mosaica, recomendo a leitura de Mateus 5:17-48, observando o fechamento imperativo da última sentença: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mateus 5:48).

Recomendo adicionalmente também a leitura completa de João 15, com ênfase para o mandamento dado pelo próprio Senhor, DUAS vezes nesse trecho:

O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (João 15:12)

Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.” (João 15:17)

Recomendo igualmente que se medite no que Paulo assim escreveu sobre o assunto e que se harmoniza com João 15:

A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.” (Romanos 13:8-10)

Que o SENHOR lhe abençoe!